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O país prepara-se para entrar num novo confinamento
geral e a verdade é que já se sabe que a mobilidade das cidades alterou-se
drasticamente.
Segundo
o relatório TomTom Traffic Index 2020, o trânsito em Lisboa diminuiu cerca de
30% em 2020. Janeiro e fevereiro foram os meses mais difíceis para os
condutores portugueses, mas com o inicio do confinamento em março, a agitação
nas estradas começou a cair. Até junho, o nível de congestionamento não foi
superior a 13%.
Em
média, na capital, os condutores passaram um tempo extra de 13 minutos na hora
de ponta de manhã (-35%) e 15 minutos na hora de ponta da tarde (-34%), em
comparação com os 20 e 23 minutos despendidos em 2019, respetivamente.
Apesar
de ter registado uma grande quebra, Lisboa ocupa a posição 139 no ranking,
acima de grandes cidades como Shangai (152º), Barcelona (164º), Toronto (168º),
São Francisco (169º) ou Madrid (316º).
O
Porto subiu ao primeiro lugar das cidades portuguesas mais congestionadas de
2020, com níveis de congestionamento médios de 24%. Ainda assim, este valor
representa uma quebra de -23% em relação a 2019 (31%). Já a capital registou a
maior quebra: 30% (-10 pontos, de 33 para 23), passando da 1ª para a 2ª posição
no ranking português.
A nível
global, o ranking mundial não registou grandes mudanças em relação ao que foi
verificado em 2019, embora tenha havido quedas significativas nos
congestionamentos nas cidades da Europa, América e Ásia. Por exemplo, Bangalore
(Índia), apesar de ser a cidade que mais reduziu o seu congestionamento no
mundo (20%), continua no top 10 das cidades mais congestionadas a nível global,
após atingir 51% de média durante 2020. Também se confirma a preponderância de
cidades asiáticas e do leste europeu no ranking, como as urbes da Rússia,
Ucrânia ou Turquia.
"No ano passado, anunciámos que
os níveis de congestionamento global em 2019 voltavam a aumentar, pela nona vez
consecutiva. Em 2020, vimos um quadro muito diferente. Desde fecho de
fronteiras a confinamentos, a mobilidade foi rápida e profundamente
afetada", explica em comunicado Ralf-Peter Schäfer, vice-presidente dos
dados de trânsito da TomTom.
No futuro, é possível reduzir níveis
elevados de trânsito em horas de ponta, desenvolvendo horários de trabalho
flexíveis, tornando o teletrabalho mais sustentável e usando uma abordagem
inteligente para usar dados de trânsito para determinar as melhores horas para
viajar.
"Embora os níveis de
congestionamento tenham caído em 2020, é possível que o fenómeno não se torne
uma tendência. Veremos como o trânsito volta a crescer, quando as pessoas
voltarem aos escritórios e às velhas rotinas. É por isso que está na hora de
políticos, empresas e condutores fazerem um balanço das medidas que vão tomar
para que haja menos congestionamento no futuro", explica Schäfer.
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