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"... tenho a
forte convicção de que os eventos digitais não vão substituir os
tradicionais. Afinal, somos animais sociais."
Quando
entrámos em teletrabalho, no primeiro trimestre de 2020, estávamos
longe de imaginar que cerca de 18 meses depois teríamos saudades das
nossas vidas de até então. Que teríamos saudades das idas diárias
ao local de trabalho, de sentir a adrenalina de montar e concretizar
um grande evento ao ar livre ou num pavilhão dedicado, de sentar
oradores e público numa sala de hotel sem qualquer restrição. Que
teríamos saudades de ir a um festival de verão, de sentir o vibrar
de um jogo de futebol, da música da discoteca, de estar com os
amigos sem qualquer restrição.
Somos
animais sociais e, por isso, o confinamento congelou-nos uma parte da
nossa vida. Respondemos com eventos digitais, que vieram dar uma
resposta fundamental para continuarmos a comunicar, o setor criou
alternativas e mostrou que funcionam na perfeição. Até permitiu
unir num mesmo espaço pessoas com origem em várias latitudes, mas
cuja pegada carbónica foi muito menor. Por outras palavras, o setor
dos eventos mostrou que a inovação faz parte também desta
indústria e que acelerando a tecnologia respondemos com criatividade
e criamos experiências e momentos de marca para clientes e
consumidores. Acredito que quando tudo regressar ao normal, vamos
perceber que é possível tirar mais partido da tecnologia nos
eventos físicos e levar a nossa mensagem com qualidade a mais
público através do digital.
Mas,
tenho a forte convicção de que os eventos digitais não vão
substituir os tradicionais. Afinal, somos animais sociais. E a
propósito dos eventos tradicionais, da sua realização, é certo
que a vacinação está em marcha, que mais de 60% da população
está vacinada, que as autoridades alertam para a urgência de
alcançarmos a imunidade de grupo ao mesmo tempo que prometem uma
rentrée com o levantar de restrições que têm impossibilitado
grande parte dos eventos presenciais.
Para
quem trabalha na área dos eventos, recuperar financeiramente o ano
será tarefa praticamente impossível. Por exemplo, os festivais de
Verão têm um tempo para acontecer!
É
certo que quem produz eventos, e falo de qualquer tipo de evento,
quer que o mesmo aconteça com a maior segurança, a maior confiança
e dentro das regras e normas que as autoridades determinam. Mas, as
autoridades não devem, não podem ser “mais papistas do que o
Papa”. Isto é, não podem exigir distâncias mínimas num
espetáculo ao ar livre e permitir que os transportes públicos,
espaço fechado por excelência, circulem sem que se acautele
distâncias entre passageiros.
Temos
saudades das nossas vidas e embora saibamos que nada será como
antes, fica a esperança de um último trimestre de 2021 com o ritmo
de outros tempos.
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