Temos saudades das nossas vidas

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A opinião de Bruno Batista
Temos saudades das nossas vidas
19 de Agosto de 2021
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Temos saudades das nossas vidas
Bruno Batista
CEO da GCI

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"... tenho a forte convicção de que os eventos digitais não vão substituir os tradicionais. Afinal, somos animais sociais."


Quando entrámos em teletrabalho, no primeiro trimestre de 2020, estávamos longe de imaginar que cerca de 18 meses depois teríamos saudades das nossas vidas de até então. Que teríamos saudades das idas diárias ao local de trabalho, de sentir a adrenalina de montar e concretizar um grande evento ao ar livre ou num pavilhão dedicado, de sentar oradores e público numa sala de hotel sem qualquer restrição. Que teríamos saudades de ir a um festival de verão, de sentir o vibrar de um jogo de futebol, da música da discoteca, de estar com os amigos sem qualquer restrição.


Somos animais sociais e, por isso, o confinamento congelou-nos uma parte da nossa vida. Respondemos com eventos digitais, que vieram dar uma resposta fundamental para continuarmos a comunicar, o setor criou alternativas e mostrou que funcionam na perfeição. Até permitiu unir num mesmo espaço pessoas com origem em várias latitudes, mas cuja pegada carbónica foi muito menor. Por outras palavras, o setor dos eventos mostrou que a inovação faz parte também desta indústria e que acelerando a tecnologia respondemos com criatividade e criamos experiências e momentos de marca para clientes e consumidores. Acredito que quando tudo regressar ao normal, vamos perceber que é possível tirar mais partido da tecnologia nos eventos físicos e levar a nossa mensagem com qualidade a mais público através do digital.


Mas, tenho a forte convicção de que os eventos digitais não vão substituir os tradicionais. Afinal, somos animais sociais. E a propósito dos eventos tradicionais, da sua realização, é certo que a vacinação está em marcha, que mais de 60% da população está vacinada, que as autoridades alertam para a urgência de alcançarmos a imunidade de grupo ao mesmo tempo que prometem uma rentrée com o levantar de restrições que têm impossibilitado grande parte dos eventos presenciais.


Para quem trabalha na área dos eventos, recuperar financeiramente o ano será tarefa praticamente impossível. Por exemplo, os festivais de Verão têm um tempo para acontecer!


É certo que quem produz eventos, e falo de qualquer tipo de evento, quer que o mesmo aconteça com a maior segurança, a maior confiança e dentro das regras e normas que as autoridades determinam. Mas, as autoridades não devem, não podem ser “mais papistas do que o Papa”. Isto é, não podem exigir distâncias mínimas num espetáculo ao ar livre e permitir que os transportes públicos, espaço fechado por excelência, circulem sem que se acautele distâncias entre passageiros.


Temos saudades das nossas vidas e embora saibamos que nada será como antes, fica a esperança de um último trimestre de 2021 com o ritmo de outros tempos.

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