Steve Leder: “A dor é a grande precursora da transformação”

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Steve Leder: “A dor é a grande precursora da transformação”
24 de Setembro de 2020
Steve Leder: “A dor é a grande precursora da transformação”
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Steve Leder: “A dor é a grande precursora da transformação”
Francisco Branco
Jornalista e Coordenador Brands Channel

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“A dor e as dificuldades são aquilo que leva a que haja mudanças na vida e nas relações das pessoas”. A frase é de Steve Leder durante o primeiro Inspiring Moment, organizado ontem pela Empower Brands Community.


Há discursos e pessoas que nos inspiram particularmente por terem a capacidade de tocar de forma profunda na nossa alma. Sabemos que os últimos meses têm sido desafiantes para cada um de nós. A pandemia tocou-nos a todos, mas, além dela, a vida costuma colocar-nos à prova com obstáculos que, muitas vezes, pensamos serem difíceis de superar, mas que, no fim, acabam por ser ultrapassados e por nos tornar melhores enquanto pessoas. Eu próprio passei recentemente por este processo e talvez, por isso, me tenha revisto tanto nas palavras sábias de Steve Leder, o orador principal do primeiro Inspiring Moment, um encontro virtual organizado pela Empower Brands Community e criado em exclusivo para os membros da comunidade.


Considerado pela revista Newsweek como um dos dez rabinos mais influentes dos Estados Unidos, e visto como uma inspiração para os norte-americanos neste atual momento de pandemia, Steve falou-nos da importância da transformação a partir do sofrimento, do universo pessoal para o coletivo. Um tema abordado no seu best seller ““More Beautiful Than Before: How Suffering Transforms Us” e que inspirou Cristina Amaro, presidente da Empower Brands Communiy, a trazê-lo para cima da mesa num contexto tão complexo como aquele que vivemos atualmente.


O mestre em letras hebraicas e líder do Templo Wilshire Boulevard, uma sinagoga de prestígio em Los Angeles que congrega 2400 famílias, procurou transmitir a vários empresários, empreendedores e colaboradores uma mensagem de esperança e de positividade, afirmando que é necessário encarar este momento de enorme fragilidade social e económica como uma oportunidade de tornar os negócios e as suas pessoas mais bonitas, depois desta experiência da pandemia.


“Querermos ser pessoas mais bonitas, criar negócios mais bonitos, sustentáveis e socialmente justos. É isto que queremos tirar como aprendizagem desta pandemia”, começou por referir naquela que foi a sua primeira conversa com uma audiência portuguesa. “Todos nós vamos caminhar por algum inferno. Mas não podemos sair do sofrimento sem que este nos ensine alguma coisa. A dor tem de nos ajudar a viver uma vida melhor do que aquela que tínhamos antes. A dor é a grande professora”, afirmou.


Descrevendo as diferentes partes da jornada da dor - sobreviver, curar e crescer (e aqui eu próprio fiz uma autêntica viagem ao meu recente processo de transformação pessoal), Steve Leder destacou o facto de os momentos difíceis provocados pelo novo coronavírus estarem a fazer-nos olhar para a vida de uma forma. “Não estou a dizer que merecemos isto. Estou a dizer que aquilo pelo qual estamos a passar vai permitir transformar as nossas vidas para algo melhor”, acredita o mestre em letras hebraicas, que revelou ainda aos participantes tudo aquilo que aprendeu durante este contexto pandémico dramático.


Neste primeiro Inspiring Moment falou-se também de saúde emocional. Cristina Amaro, presidente da EBCommunity, foi a moderadora de um debate que procurou refletir sobre a forma como a pandemia está a transformar os espaços de trabalho, tornando-os mais seguros, leves e criativos, ao mesmo tempo que conferem um maior equilíbrio emocional dos colaboradores nestes tempos tão desafiantes.


Susana Mira, diretora da Agência Smart Comunicação, foi a primeira oradora neste painel, relatando pela primeira vez em público a sua história de transformação pessoal, explicando todo o processo que teve de atravessar até poder doar um rim à sua irmã, diagnosticada com insuficiência renal. Com todas as dúvidas de quem é mãe de dois filhos menores, mas também com toda a burocracia, consultas, exames e dificuldades associadas a um processo deste género, Susana viveu momentos fisicamente e emocionalmente dolorosos, mas ganhou uma nova perspetiva da vida: “É preciso ter esta aprendizagem. A aprendizagem pela dor. Nós só mudamos quando nos sentimos desconfortáveis. Esta situação limite de dor deu-me um vislumbre daquilo que eu quero e não quero para a minha vida. É uma força que me move. Hoje ninguém me para”. Uma história dura, mas com final feliz: há 3 anos criou a sua própria agência de comunicação. “Isto deu-me força para avançar. Uma pessoa que passa por uma grande transformação quer também transformar outras pessoas. A Smart Comunicação quer inspirar pessoas, marcas e empresas autênticas”, concluiu.


Logo de seguida, Aida Chamiça, coach executiva de gestores de topo, fez questão de frisar que o desafio para os líderes, numa altura em que estão empenhados a segurar as organizações, é conseguirem terem o distanciamento necessário para pensar estrategicamente e criar o futuro que não era aquele que tinham desenhado. Questionada sobre se o coaching deve ser utilizado na dor ou como ferramenta para nos fazer evoluir, Aida afirmou que ele é apropriado nos dois momentos. “A dor tem um potencial transformador, mas a luta não está ganha. Somos chamados para a viagem do herói, mas é aquilo que fazemos com a dor que nos vai definir”, sublinhou.


Já Joana Santos, diretora clínica do Grupo Longevity Wellness Worldwide, considera que “ainda existe um longo caminho pela frente” no que diz respeito à forma como os líderes se preocupam com a necessidade de termos pessoas equilibradas e com saúde, quando elas são a base das empresas. “Eu não tenho notado que esta situação de calamidade tenha trazido algo de positivo. Pelo contrário. Eu tenho muitos pacientes a sofrerem de ansiedade. Esta necessidade ainda não está interiorizada. Gostava muito que esta realidade mudasse”, confidenciou.


Para que esta realidade mude e os colaboradores melhorem a sua saúde emocional, os próprios espaços físicos de trabalho desempenham um papel essencial. Um aspeto destacado por Sílvia Ramos, fundadora da Insight Interiores, e Paula Gomes, arquiteta de interiores da mesma empresa, responsável pela renovação da The Empower Brands House, a casa do Imagens de Marca e da EBCommunity. As duas profissionais explicaram-nos como a transformação dos espaços, através do aroma, das cores, da textura ou da luz, podem realmente trazer positividade saúde, bem como melhorar a produtividade dos colaboradores das empresas.

Estes foram apenas alguns dos pontos abordados num debate enriquecedor que vai em breve dar origem a um artigo exclusivo para os membros da comunidade.

Caso queira ter acesso exclusivo a este Paper envie e-mail para publicaffairs@ebh.pt.

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