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Cerca de 70% dos marketeers estima investir uma grande proporção dos seus budgets em conteúdos de criadores, por via da inteligência artificial generativa, segundo o relatório da consultora ‘Censuswide’, encomendado pela agência global criativa ‘Billion Dollar Boy”,
A chamada “Creator Economy” (“Economia da Criação”) é um ecossistema de negócios, envolvendo influenciadores e criadores de conteúdo, que auferem rendimento, através da criação de conteúdo em várias plataformas.
Segundo o relatório acima, elaborado a partir da inquirição de uma amostra de 6.000 pessoas (entre consumidores, criadores e profissionais de marketing), trata-se de uma das indústrias que mais sentirá os impactos da inteligência artificial, sejam eles positivos ou negativos.
Na verdade, a ascensão dos criadores como produtores de conteúdos influentes veio perturbar as abordagens tradicionais de marketing.
Com a popularização das redes sociais e plataformas como YouTube, Instagram, TikTok e outras, os criadores têm a capacidade de construir comunidades envolvidas e autênticas em torno das suas marcas pessoais.
As marcas que têm sabido abraçar a economia dos criadores têm usufruído da oportunidade de alcançar novos patamares de autenticidade, alcance e vendas.
Ora, esta economia da criação continua a ser líder na adoção de novos desenvolvimentos tecnológicos, revelando a utilização generalizada da IA generativa e o impacto substancial que já está a ter no sector.
As ferramentas de IA generativa estão a ajudar os criadores a ultrapassar os obstáculos tecnológicos que os fluxos de trabalho tradicionais apresentam, revelando ser um verdadeiro disruptor nesta indústria.
No entanto, existem vários desafios e preocupações relacionadas, desde logo, com o uso indevido da tecnologia. Marcas e criadores de conteúdos devem implementá-la de forma responsável, ética e intencional. Daí a necessidade de uma efetiva regulação da utilização da inteligência artificial, algo a que o novo regulamento de inteligência artificial da União Europeia pretende dar resposta.
Por outro lado, é importante que as marcas e os criadores de conteúdo mantenham um foco na originalidade e na autenticidade, diferenciando-se pelo seu estilo e mensagem únicas. Integrar continuamente novos dados e ideias para alimentar resultados inovadores é necessário. Se os dados que alimentam a inteligência artificial generativa não evoluírem, os seus resultados também não evoluirão.
Existem ainda riscos relacionados com a segurança dos dados, com a privacidade e os direitos autorais, além da reprodução de pré-conceitos.
Marcas e criadores devem ser transparentes sobre o uso da inteligência artificial, especialmente quando se trata de conteúdo gerado pelo utilizador ou inteligência artificial. Tal pode ajudar a construir confiança e lealdade entre o público.
Em resumo, a inteligência artificial generativa gera tanto oportunidades quanto desafios. Criadores e marcas que se ajustarem rapidamente, explorarem tecnologias novas e se concentrarem nas necessidades do seu público estarão numa posição mais forte para prosperarem na nova economia digital.
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