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Já
sabemos que as relações estabelecidas entre marcas e consumidores são muito
semelhantes ao amor e que têm como base a confiança. Mas se antes as "love
brands" eram aquelas grandes marcas que nos deixavam a sonhar, hoje parece
estar a existir um novo fenómeno que está a arrebatar os corações dos
consumidores: as chamadas "micromarcas".
Mas
o que são exatamente as "micromarcas"? Um artigo do Marketing Directo
refere que existem dois tipos de "micromarcas": aquelas que nascem do
ventre de marcas maiores para se conectarem com novos públicos-alvo ou renovar
a imagem; e as que surgem de pequenos startups e que, embora tenham origens
muito modestas, são lançadas no mercado dotadas de estratégias de branding
extraordinariamente coerentes, alvos bem definidos e portfólios cheios de
promessas claras.
As
"micromarcas" conseguem acertar no nosso coração, tal qual São
Valentim, de forma incrivelmente rápida e construir em torno delas comunidades
muito leais nos canais digitais. Não é por acaso que hoje temos assistido ao
sucesso de pequenas marcas nativas digitais que criam uma verdadeira legião de
fãs, apenas pela sua presença no online. Mas o que afinal o que têm as
"micromarcas" de diferente das grandes marcas? A resposta é simples:
a proximidade. Conseguem falar diretamente com o consumidor, aconselhar, e
proporcionar uma experiência de compra personalizada.
Emoção
e tecnologia andam de mãos dadas nas "micromarcas"
As
"micromarcas" permitem aos seus seguidores participar no
desenvolvimento dos produtos sem nunca perder o "feedback" obtido dos
clientes. É como se o consumidor se sentisse parte daquele produto, o que o faz
ganhar "um carinho" especial.
Muito
do sucesso desta estratégia passa pela maneira como os empreendedores por
detrás destas marcas conseguem dar emoção aos produtos que vendem, confiando na
tecnologia. Hoje uma simples storie no Instagram pode vender milhares.
Estamos
então no limiar da morte iminente das grandes marcas? Provavelmente não. As
grandes marcas são apoiadas pela sua própria história, mas por vezes esta
herança pode estar a deixar os consumidores cansados e a ansiar por uma nova
forma de comprar.
O
que parece claro é que tanto as “micromarcas” como as “macromarcas” deveriam
voltar-se para as redes sociais para difundir a distribuição de seu conteúdo.
Afinal, canais como o TikTok são atualmente um ótimo barómetro para medir o
pulso de tendências, marcas e produtos.
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