O superpoder do marketing: razão ou emoção?

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A opinião de Alberto Rui Pereira
O superpoder do marketing: razão ou emoção?
4 de Abril de 2022
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O superpoder do marketing: razão ou emoção?
Alberto Rui Pereira
CEO IPG Mediabrands Portugal

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A era digital trouxe a sofisticação tecnológica e a democratização dos dados através da internet, que proporcionam precisão de informação, recursos e permitem criar soluções que vão ao encontro de todas as necessidades, desde a entrega de compras on demand, à monitorização dos passos diários ou da qualidade do nosso sono.


O marketing atual alimenta-se destes dados, de informação rigorosa que permite desenvolver e justificar as estratégias, defender com lógica os argumentos, gerir projetos com métricas inquestionáveis e, no fundo, contribuir para entregar o melhor trabalho aos clientes, a uma velocidade mais rápida.

 

Mas, no atual contexto da pressão da data, da informação tecnológica e do rigor numérico que alimenta a construção e manutenção das marcas, repensemos a importância da emoção. No crescente mundo do metaverso, dos NFTs, das experiências de realidade virtual, das evidências, lógicas e factos, os dados emocionais podem ser um superpoder para as marcas?

 

Sem dúvida que a emoção é uma ferramenta poderosa de comunicação. O que nos distingue enquanto humanos são as nossas emoções, e é isso que nos leva a tomar decisões. Não esqueçamos que o marketing apela à emoção humana. As pessoas não são criaturas de lógica, são criaturas de emoção. A construção de uma marca, o seu crescimento e manutenção dependem de que como os públicos reagem, como são impactados pelas mensagens, como sentem e exprimem os seus sentimentos (surpresa, prazer, curiosidade, empatia, ternura, culpa, a lista é interminável...). E, essa ligação emocional, desempenha um importante papel nas escolhas que fazemmos enquanto consumidores, na empatia, no sentimento que se reflete na reputação da marca.

 

A emoção é talvez uma das forças mais poderosas quando se trata da natureza humana. São conhecidas as marcas que usam a emoção para criar laços positivos e resistentes ao tempo com os seus públicos (Coca-Cola, Nike, Amazon, Dove, são alguns dos exemplos). Usar insights emocionais para criar uma ligação com as pessoas sobre o que realmente é importante para elas - os seus valores, as suas experiências e os seus sentimentos pessoais – é um importante impulsionador na fidelização e de novos caminhos de crescimento para as marcas.

 

Uma das estratégias de reforçar esse laço emocional, é através do storytelling. Quando a marca consegue tocar a vida das pessoas de forma positiva, através de uma narrativa inspiradora, transmite uma promessa e cria impacto com um efeito multiplicador e a longo prazo. As pessoas adoram uma boa história, e as histórias suscitam emoções, promovem a identificação com a marca, reforçam a ligação e ajudam a construir relações pessoais entre marcas e consumidores.

 

Fernando Pessoa, o poeta de referência da pura emoção, escrevia: “Dar a cada emoção uma personalidade, a cada estado de alma uma alma”. O envolvimento emocional constrói uma determinada personalidade da marca, inspira um sentimento, capta a essência da marca, a sua alma, e é isso que vai proteger a sua reputação, reforçar a sua credibilidade e brand loyalty.

 

Por isso, a par com o poder dos dados e a força das tecnologias em constante desenvolvimento, usemos os insights emocionais para conhecer melhor o comportamento e as reações dos consumidores, para apoiar a evolução da marca e ajudá-la a crescer. A combinação de ambos gera uma força poderosa.

 

O mundo atual trouxe a necessidade de um marketing mais transparente, com propósito e humanizado, num contexto de profundos desafios disruptivos que colocam as marcas e as pessoas num relevante palco emocional. As marcas que souberem responder ao que as pessoas esperam e criarem um sentimento positivo, têm o poder de construir um laço emocional intemporal onde residirá toda a sua força, agora e no futuro.

 

 

 

 

 

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