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Indústrias como restauração,
viagens e turismo, companhias aéreas, desporto e entretenimento, atividades ao
ar livre, cultura, eventos e serviços de aluguer, são as que mais têm sofrido
com a crise.
Algumas empresas pararam as suas atividades e, consequentemente, o
seu marketing, outras colocaram em pausa a maioria das campanhas promocionais e
mudaram para outros conteúdos, mais educativos ou baseados em responsabilidade
social, com o objetivo de manter a conversa viva com os seus públicos.
Neste contexto, os setores abrangidos pelo horeca são, sem dúvida,
uma das principais vítimas desta crise sem precedentes que provocou um impacto desmedido
em todas as empresas cujo negócio depende da vitalidade deste canal. Entre restrições
e encerramentos, medidas de segurança e mudanças inconfundíveis nos hábitos de
consumo, os restaurantes, cafés, hotéis, serviços de catering que encerraram
totalmente a sua atividade durante um longo período de tempo ou tiveram as suas
atividades fortemente restringidas, começam agora, gradualmente, a retomar
alguma atividade. Mas infelizmente muitos pontos de venda não terão capacidade
financeira para se reerguer e beneficiar da retoma associada ao gradual
desconfinamento.
A repercussão da pandemia não se limita apenas à esfera económica,
afeta toda a sociedade, tem impacto nos hábitos de consumo que estão a mudar e,
provavelmente, tornar-se-ão parte integrante do novo normal. Após os sucessivos
períodos de confinamento, as marcas, cujos negócios se apoiavam em grande parte
neste canal de distribuição, como alimentos, bebidas, gelados, cafés, tiveram
de pensar em novas iniciativas que pudessem continuar a gerar tráfego e
negócio, de forma a contornar os problemas de fragilidade do canal horeca
tradicional. À medida que os setores de restauração, hotelaria e turismo começam
a reabrir, é obvio que a forma como os negócios se desenvolvem será diferente, e
a intervenção das marcas terá de se reinventar. Produtores, fornecedores e
distribuidores, olham para a cadeia de fornecimento de forma distinta, numa
indústria que tem sofrido uma pressão tão forte que coloca em causa toda a sua
eficiência. A melhoria da experiência ao cliente, a organização das equipas, a gestão
e otimização dos recursos humano, e a utilização crescente de ferramentas de
Social Media, a par com a implementação de estratégias de marca, são
fundamentais para contribuir para um regresso suave à normalidade neste setor, que
precisa urgentemente de devolver a confiança ao consumidor e incentivar as
visitas presenciais. Este é um setor em que os hábitos de compra dos consumidores
mudaram e isso tem de ser levado em conta nas atuais estratégias de marketing.
Hoje, por exemplo, mais pessoas valorizam as vantagens da entrega de refeições em
casa, o take away ou as compras online, descobrindo a conveniência e a rapidez
dos serviços, e esse crescimento da experiência virtual não pode ser ignorado.
As empresas de alimentos, bebidas e de serviços off-line tiveram
de se adaptar a uma nova realidade para sobreviver ao novo normal, e as marcas de
criar experiências diferentes relevantes para cada serviço e produto, testando
novas formas de interação, para otimizar a experiência de compra online, tendo
a imaginação como o único limite. Não é por acaso que a designação “online
experience” se tornou uma buzzword para os profissionais de marketing, motivados
pelos desafios das marcas em aprender a vender mais experiência do que produtos
físicos. Tornou-se essencial para as empresas destes setores compreender os
novos comportamentos de compra e direcionar as suas estratégias para um único
objetivo: fornecer uma experiência cada vez mais digital ao cliente.
Com a reabertura gradual dos restaurantes, cafés, esplanadas, a
retoma do canal horeca, vai depender sobretudo,
do apoio das grandes empresas, das parcerias, e da capacidade criativa e de
inovação das várias insígnias. Neste momento várias marcas estão a desenvolver
e a lançar iniciativas inovadoras com um duplo objetivo de responsabilidade
social e de apoio à reativação de um canal que se mantém muito importante para
esses negócios. Marcas como Pingo Doce, Recheio, Sumol
Compal, Superbock e Delta, entre outras, estão a definir novas estratégias para
apoiar o canal horeca, através de iniciativas que incluem a oferta de produto, soluções
digitais inovadoras como plataformas de apoio, vales de compras, programas de
geração de tráfego, flexibilização de crédito, apoio aos produtores locais, parcerias,
promoção da circularidade da economia nacional, envolvimento da comunidade, entre
outras. Hoje, mais do que nunca, redescobre-se o valor da solidariedade social para
apoiar a retoma.
Responder
à crise no setor vai depender, deste modo, da implementação de melhores
práticas e de campanhas mais eficazes. A digitalização da experiência do
cliente a par de promoções, ações de solidariedade e de apoio aos setores, campanhas
de brand awareness, de responsabilidade social e de segurança serão decisivas
para o renascimento da restauração e da hotelaria.
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