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A verdade é que todo Leão, independente do investimento, marca ou
nacionalidade, só chega com muito suor e lágrimas.
Este ano Portugal figurou novamente entre os países premiados em
Cannes, com a bela peça “Preenchido pela Paralisia” da Havas,
dos talentosos Ruben de Barros e João Araújo (com o primeiro tive o
prazer de trabalhar alguns meses na FCB Lisboa e com o segundo tive a
oportunidade de aprender um pouco enquanto dava um módulo das aulas
de criatividade na Flag).
Fiquei
mesmo feliz e satisfeito pelo feito. Não só por conhecer os gajos
pessoalmente, mas por saber da dificuldade que é faturar um desses
felinos metalizados em Portugal. Conheço bem as agruras e lutas do
criativo português para chegar a tal objectivo – depois de bons
anos de tentativas, em 2017 finalmente tive a felicidade de levar um,
juntamente com o Victor Afonso e o Edson Athayde.
Claro
que também fiquei (bastante) feliz , porque nesta mesma edição de
2021 tive a oportunidade de participar de 3 projectos que juntos
levaram 18 Leões (2 GPs entre eles), e também foram grandes
“trampolins” para alcançar os prémios de Agência do ano em
Health (para a AREA 23), Network de Health do ano (FCB Health) e
Network do Ano (para a FCB Global).
E com
esta nova experiência em um mercado do tamanho do americano, ficou
bem claro uma teoria que sempre tive: ganhar um Leão de Cannes
conquistado em terras portuguesas vale muito. Muito mesmo.
O nível
de investimento em uma premiação como essa, num mercado do tamanho
do americano, é completamente descomunal quando comparado aquele
investido pelo mercado português. “Jura?” pergunta você leitor,
que está careca de saber esse facto. Sim, não é novidade, mas
presenciar isso, em directo, dá uma nova perspectiva sobre o
assunto. Seja na forma de inscrições, seja na forma de produção
ou até mesmo na atenção e cuidado com os mínimos detalhes, não
há comparativo entre os dois países.
Além
das questões financeiras, há também o nível de valorização e
procura que uma premiação deste porte recebe também por parte das
empresas americanas. Isso torna um Leão por essas bandas não apenas
um capricho de criativo, mas sim um potencializador de negócio junto
aos clientes.
Tudo isso faz com que eu valorize ainda mais aquele solitário Leão alcançado lá em 2017. E também que deixe aqui nesse singelo texto o mais profundo respeito e admiração pelas conquistas também hercúleas de profissionais como o Ruben e o João, o Edson Athayde, o Victor Afonso, o Viton Araújo, o Ricardo Silveira, o Luis Silva Dias, o Duarte Pinheiro de Melo, o Marcelo Lourenço, o Pedro Bexiga, o Ruben Rodrigues, o André Pereira, o Rui Silva, o Colmar Berghahn, a Luciana Cani, o Erick Rosa, o Chacho Puebla, o Rafael Pitanguy, o Pedro Pinho, o Vasco Gaspar, o Nuno Jerónimo, Ícaro Dória e o do João Flores, o André Lopes, o José Bomtempo, o Diogo Anahory e tantos outros que eu provavelmente esqueci.
A
verdade é que todo Leão, independente do investimento, marca ou
nacionalidade, só chega com muito suor e lágrimas. Mas digamos que
em Portugal o volume necessário de lágrimas é um bocadinho maior.
Afinal,
como diria um grande “copywriter” português: “Ó mar salgado,
quanto do teu sal são lágrimas de Portugal.”
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