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Bom dia, hoje
é o meu 50º aniversário. Parabéns a mim.
Depois de
50 voltas ao Sol, cada vez mais me apercebo que o importante em tudo o que
fazemos na vida é proporcionar um sorriso em quem nos rodeia.
Ouvi dizer
que é suposto “ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro” para
deixar algo de valor neste mundo. Na verdade, tive dois filhos, plantei 12
árvores e quanto ao livro, o mais próximo que fiz foi ter escrito uma peça de
teatro musical (registada e tudo). Nada mau, mas de nada serve se não proporcionar
felicidade ou um impacto positivo.
Numa análise
mais ou menos profunda, querer ter o conforto da felicidade à minha volta pode
ser visto como algo egoísta. Talvez o seja, mas a sensação de estar rodeado de
pessoas alegres e realizadas é algo que me deixa de “coração cheio”. Poder
olhar para a minha namorada da juventude, minha mulher e mãe dos meus filhos
como a pessoa mais bonita do mundo, e dizer-lhe isto vezes sem conta como se
fosse a primeira vez. Poder abraçar os meus jovens filhos com todo o carinho do
mundo, e acompanhá-los na sua vida. Tentar harmonizar a vasta família e
sobrinhos que adoram o “tio maluco”. Saber que os meus amigos de infância estão
bem e que ainda hoje tenho momentos de gargalhadas com eles. Poder proporcionar
momentos de felicidade no trabalho, onde os meus colegas enfrentam desafios com
um sorriso. Poder preocupar-me e proporcionar um ambiente saudável para os meus
alunos, e receber o seu agradecimento de viva-voz… tudo e tanto isto me faz
feliz.
No entanto, o
que poderei fazer por quem não conheço? Sempre me considerei uma pessoa cordial
e simpática, mas apenas recentemente percebi que tinha de dar um passo em
frente e ser mais do que isso. Ser só simpático não servia. Tinha de encontrar
uma forma de “tocar” nas pessoas de forma significativa, e conseguir mudar o
seu dia para melhor.
Comecei a
observar os “invisíveis” da nossa sociedade, pessoas cuja função é “estar ali”,
servir e nada ou quase nada dizer, seja o(a) Segurança, o(a) Caixa do
supermercado, o(a) Carteiro(a), o(a) taxista, o(a) famoso(a), etc. O que sentem
estas pessoas que estão sozinhas ou que não têm uma família acolhedora, amigos
a quem ligar ou empregos difíceis onde a solidão impera? Decidi “forçar-me” a
dirigir-lhes a palavra, algo contextualizado, fazer perguntas, mostrar o meu
interesse, e tudo isto com o possível sorriso no olhar acima da máscara. No
fundo proporcionar um Bom Dia a um desconhecido através de uma palavra
atenciosa e tentar que este sentimento se espalhe.
Nada disto é
novo, mas nós os humanos não evoluímos muito. Apesar das nossas diferenças,
somos iguais no desejo e procura da felicidade. Bom dia.
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