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Os lives são o formato que mais adeptos ganhou durante
a pandemia. A popularidade abriu uma janela de oportunidade para o denominado
Live Commerce.
Plataformas como o Tao Bao aprimoraram o denominado
“see-now-buy-now”, que nada mais é do que o apelo o imediato para a compra, em
que há um reforço do sentido de urgência e da oportunidade.
Este fenómeno sai reforçado pelo facto de existir alguma
incerteza sobre os horários e restrições impostas às lojas físicas e ao
retalho.
Neste contexto, muitas foram as marcas que desenvolveram as
suas lojas online. Contudo, rapidamente perceberam também que o teatro de
vendas da loja física que envolve interação, envolvimento entre marca-cliente,
experiências sensoriais como a música ambiente, as fragâncias são algo difícil
de replicar no digital. E foi assim que as Lives começaram a ganhar destaque
nas estratégias de vendas das marcas.
Mas o que são afinal as Live Commerce?
São ligações em direto que funcionam como autênticas vitrines
digitais. Nestas “vitrines” que são transmissões ao vivo são divulgados e
demonstrados produtos e serviços por apresentadores ou influenciadores com o
intuito de vender. Esclarecem-se dúvidas a quem assiste aumentando assim a
confiança de quem pretende comprar.
Por vezes existem ofertas especiais ou descontos associados,
sendo que regra geral toda a encenação tem uma forte componente de persuasão e
conversão sobre as audiências.
E quais as suas potencialidades?
De facto, o Live Commerce traduz-se numa oportunidade em
crescendo e tem cada vez mais adeptos. O formato acaba por contribuir por
replicar muito do tal teatro de vendas das lojas físicas. Há um estímulo, uma
adrenalina que envolve o consumidor, promove o desejo de compra e desperta toda
a componente sensorial e hedónica associadas ao ato de comprar numa loja
física.
A título de exemplo, a Louis Vuitton foi a primeira marca de a
organizar uma Live Commerce no Little Red Book – uma plataforma social e de
e-commerce chinesa. A transmissão contou com dois influenciadores digitais que partilharam
dicas de estilo de acessórios e pronto-a-vestir da coleção de verão da marca.
Esta transmissão ao vivo obteve mais de 880.000 visualizações na plataforma e
aproximou sobretudo a geração mais jovem à marca.
Vários são já os estudos que apontam esta como uma das
principais tendências de 2021 no que ao e-Commerce diz respeito. As próprias
plataformas e players de relevo como a Amazon estão atentas e já desenvolveram
funcionalidades que exploram este formato. É o caso da Amazon Live, que tem já
diversos canais dedicados a um grande leque de produtos. Ou o Facebook e
Instagram a aprimorarem a integração de links em vídeos.
Concluindo, o “see-now-buy-now” que as lojas físicas
proporcionam é assim mimetizado pelas Live Commerce, fenómeno que irá conhecer
seguramente desenvolvimentos num futuro próximo.
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