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O Airbnb anunciou há duas semanas atrás que vai adotar o trabalho 100% remoto e que os seus colaboradores poderão morar em qualquer lugar do mundo. Para chegar a essa conclusão, o CEO da empresa testou este modelo trabalhando nos mais diversos lugares. A experiência mostrou que se é possível para ele, qualquer profissional do Airbnb também pode fazê-lo.
Em
contrapartida, muitas empresas têm anunciado um retorno parcial ou total dos
colaboradores ao escritório. Uma decisão muitas vezes tomada apenas do ponto de
vista da liderança.
Pesquisas
apontam que há uma grande desconexão entre o que os líderes e as suas equipes desejam,
ainda mais quando o assunto é trabalho remoto. Não é difícil entender
porque muitos líderes preferem voltar ao trabalho presencial. Liderar neste
novo cenário traz mais perguntas do que respostas. Como manter a cultura da
empresa? Como ter visibilidade do trabalho? Como incentivar a colaboração à
distância? Como envolver os profissionais desmotivados?
As
respostas não são óbvias e um líder precisa ter uma atitude de humildade e
curiosidade para testar possíveis soluções.
Do
meu ponto de vista, flexibilidade e soft skills são características
fundamentais para navegar neste novo cenário, seja este híbrido ou 100% remoto.
Flexibilidade
é necessária para entender que as regras podem ser ajustadas e resolver caso a
caso é importante. Dou um exemplo: quando comecei a contratar profissionais na
costa leste dos Estados Unidos, aprendi que por mais que o ideal seria tê-los a
trabalhar no horário de Portland (2 ou 3 horas para trás) era inviável pensar
que esta era uma regra inflexível. Uma solução é aprender balancear e combinar
times que possam tirar proveito ao invés de se prejudicarem com horários em
diferentes regiões.
Uma das coisas que
o trabalho remoto permite é a flexibilidade que o colaborador tem de ajustar a
sua própria agenda, permitindo que as atividades pessoais sejam intercaladas
com as profissionais. Para que essa liberdade se mantenha, cada pessoa da
equipe tem que ter visibilidade sobre o horário disponível e indisponível de
cada um. Uma solução simples que pode evitar conflitos e a queda da qualidade
do trabalho.
Já
o soft skills podem auxiliar o líder na conexão com a equipe, ajudando-o a
enxergar aquilo que não é mais tão visível. É necessário criar momentos
relevantes para comunicar e se envolver mais, sem micro gerenciar ou tirar a
autonomia da equipe.
Este
novo modelo de trabalho é sobre experimentar e ajustar, sempre considerando o feedback
de quem vive este processo do outro lado.
E
por que como líderes temos que nos dar a todo esse trabalho? Não é muito mais
fácil voltar ao modelo anterior? A resposta é simples, encontrar essas soluções
significa ter acesso aos melhores talentos e também retê-los a longo
prazo.
E entre
trabalhar com mais facilidade ou trabalhar com os melhores, talvez um líder devesse
escolher este último.
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