"Oceanos: Um património para o futuro" foi o tema da Expo 98, que teve como propósito comemorar os 500 anos dos Descobrimentos Portugueses. Entre 22 de maio e 30 de setembro de 1998, mais de 10 milhões de pessoas visitaram a exposição internacional. À entrada eram recebidas de braços abertos pela mascote da Expo 98, o famoso Gil, que fez as delícias dos mais novos e até mesmo dos adultos.

Graças à exposição, a zona oriente de Lisboa foi alvo de uma reabilitação urbanística profunda pensada para a ocasião.  Foram construídos diversos pavilhões, o Oceanário de Lisboa, o Pavilhão da Utopia (agora Altice Arena), a Gare do Oriente e a Ponte Vasco da Gama, sendo estas duas últimas construções apontadas como as maiores obras públicas do projeto.

Hoje comemoram-se os 25 anos do legado da Expo 98, um pouco por toda a cidade. No Altice Arena a data será assinalada com um Dia Aberto, permitindo a visita à maior sala de espetáculos do país e a alguns dos locais fora do acesso habitual do público. Em exposição, estarão alguns troféus desportivos conquistados em competições, assim como objetos pessoais de artistas.

O Oceanário de Lisboa também está a comemorar o aniversário e fechou, pela primeira vez, as bilheteiras. Hoje estão a ser oferecidos mais de 9 mil bilhetes a quem queira conhecer o espaço ou reviver a experiência.

No Parque das Nações, a Câmara Municipal de Lisboa vai inaugurar uma rua com o nome de António Mega Ferreira, comissário da exposição mundial. De seguida, debaixo da pala do Pavilhão de Portugal, o presidente da CML, Carlos Moedas, estará presente na assinatura do memorando de entendimento para a instalação da Biblioteca António Mega Ferreira no Pavilhão de Portugal.

As celebrações terminam com o lançamento do livro “A minha Lisboa, o Castelo, o Tejo e Tudo”, da autoria do comissário da exposição, e com o espetáculo “António Mega Ferreira – Todas as Cores nas tuas Mãos” que irá decorrer no Teatro Camões.