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De acordo com o estudo “The State
of Fashion 2022”, “a indústria registou lucros económicos negativos em 2020,
pela primeira vez desde a última década”.
A pandemia e as restrições
aplicadas para conter a propagação da covid-19 tiveram um impacto negativo em muitos
setores e a indústria da moda não foi “exceção à regra”. Mas se 2020 foi um ano
de prejuízo para as empresas que operam neste mercado, um relatório divulgado
recentemente pela The Business of Fashion e pela consultora McKinsey
& Company revela que o setor pode regressar aos lucros “até 2022”.
O estudo “The State of Fashion
2022” adianta que “a indústria registou lucros económicos negativos em 2020,
pela primeira vez desde a última década”. No ano seguinte, um “recorde de 69%
das empresas de moda destruíram valor em 2021”, o que viria a impactar
negativamente o desempenho global da indústria.
No entanto, dados do McKinsey Global
Fashion Index (MGFI), integrados neste estudo, mostram que a indústria está já
numa fase de recuperação, “uma vez que o desempenho na primeira metade de 2021
aponta para um possível regresso ao lucro económico positivo até 2022”. De facto,
as estimativas preveem que as vendas globais de moda ultrapassem os níveis de
2019 entre 3% e 8% já no próximo ano – “uma taxa de recuperação mais rápida do
que a prevista há seis meses”.
Porém, a velocidade da recuperação
do setor deverá variar “consoante a geografia”, indica o relatório “The State
of Fashion 2022”. O crescimento da indústria será principalmente “impulsionado”
pela China e pelos Estados Unidos da América, com o cenário na Europa a evoluir
mais lentamente.
Isto porque, atualmente, a
indústria da moda na China já está “de volta aos níveis de vendas pré-pandemia
em todos os segmentos”. Neste país, é no setor do luxo que se faz sentir uma
maior evolução nas vendas, as quais devem crescer entre 70% e 90% até final
deste ano, em comparação com os valores de 2019.
Nos Estados Unidos, também se
regista um sentimento positivo entre os consumidores, com 43% dos mesmos a ter
intenções de aumentar os seus gastos com moda em 2021. Na Europa, onde se tem
registado “um regresso mais lento aos níveis de vendas pré-pandémicas”, 67% dos
executivos do mercado preveem, por sua vez, a existência de melhores condições
comerciais em 2022 face ao ano anterior.
Embora se espere que 2022 seja um
ano de crescimento, “desafios relacionados com a pandemia e a economia global”
podem impactar negativamente a realidade do setor. Segundo a análise da The
Business of Fashion e da McKinsey, as questões relacionadas com a cadeia de
abastecimento são a maior causa de preocupação para a indústria, com 87% dos
empresários do setor a estimar que as perturbações na cadeia de abastecimento vão
ter um impacto negativo nas margens de lucro no próximo ano.
A “escassez de material”, conjugada
com “estrangulamentos nos transportes” e um “aumento dos custos de transporte”,
pode assim vir a “inflacionar ainda mais os custos de produção e provocar
desequilíbrios entre a oferta e a procura” – o que poderá obrigar as empresas a
aumentar os preços dos produtos. De facto, 67% dos executivos de moda antecipa a
necessidade de subir os preços de retalho em 2022 (com uma subida média de 3%),
enquanto 15% dos empresários espera mesmo aumentar os preços em 10% ou mais.
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