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Agora que eventualmente cativamos alguns leitores devido ao
título provocativo, vamos então falar de um assunto que é deveras importante.
Em matéria de ambiente devemos sempre seguir uma posição que
nos ajuda a pensar e a agir de modo diferente: “nós não herdamos o Mundo
dos nossos avós, antes o pedimos emprestado aos nossos filhos”. E,
assim, como qualquer coisa que se pede emprestada devemos devolvê-la pelo menos
nas mesmas condições ou até, porventura, um pouco melhor.
O desenvolvimento económico e social está de facto a assumir
um grande crescimento e com ele vem a questão da necessidade, quase inesgotável,
de energia e por conseguinte a poluição acrescida que produção da mesma provoca
e o forte impacto no clima e no Planeta.
Vejamos apenas dois gráficos que nos ajudam a perceber se as
Alterações Climáticas são de facto reais ou se são “uma treta”:
No gráfico da esquerda, percebemos rapidamente o
crescimento exponencial das emissões totais de CO2 por ano e percebemos que nos
últimos 100 anos elas tiveram um aceleramento brutal. Dessas emissões, mais de
metade ocorreram nos últimos 30 anos… Ou seja, a primeira conclusão evidente: o
Planeta Terra não aguenta, de todo, mais 100 anos com este tipo de crescimento
exponencial e respetivos impactos. É tão simples quanto isso.
No gráfico da direita, vemos o que contribui
essencialmente para essas emissões de CO2 e concluímos rapidamente que as
mesmas são em grande parte decorrentes da necessidade de obtenção de energia
para suportar o modelo de economia e de sociedade que se criou nos últimos anos
e que é fortemente consumidor de energia. Como vemos, grande parte das emissões
derivam da necessidade de queima de combustíveis fosseis para se produzir
energia. Ou seja, a segunda conclusão evidente (que é igual à primeira): o
Planeta Terra não aguenta, de todo, mais 100 anos com este tipo de crescimento
exponencial e respetivos impactos. É tão simples quanto isso.
Posto isto parece absolutamente evidente, para quem ainda
nega estes factos, que o Planeta Terra não vai durar muito.
E é aqui que voltamos ao início do texto. Que Planeta
queremos deixar para os nossos filhos e netos e para toda a Humanidade?
A responsabilidade é toda nossa. É toda de quem no presente
não atua para prevenir o futuro. De quem no presente não atua para que continue
a existir futuro…
Dai a questão da relevância que recente Conferencia das
Nações Unidades sobre o Clima e que como sabemos, pese embora alguns avanços
importantes, não conseguiu consciencializar os grandes líderes mundiais para a
necessidade imperiosa de um Acordo Global para o Clima, uma espécie de “Earth
Agreement” que nos permitisse evoluir para formas de presença na Terra
mais amigas do ambiente e assentes no desenvolvimento sustentável da economia e
da sociedade.
A questão de fundo é que todos os líderes do mundiais são
minimamente inteligentes para perceber que existe um problema, mas poucos estão
disponíveis para abdicar de questões internas relativas aos seus países, aos seus
programas políticos e agendas próprias e eventualmente do seu poder em prol de
algo maior que, evidentemente vai prejudicar as suas próprias populações no
longo prazo, mas vai permitir que mantenham o seu poder no curto prazo…
Enquanto tivermos uma lógica de curto prazo e colocarmos o
poder pelo poder acima de tudo não vamos conseguir inverter esta tendência e
por isso seguiremos para o abismo que todos percebemos que vai ter lugar.
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