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Já muito se escreveu sobre a pandemia e creio
que todos nós estamos a sofrer com esta situação.
Dentro da nossa esfera de amigos e
conhecimentos, há histórias devastadoras, outras de sucesso e
algumas assim-assim, mas na verdade contam-se pelos dedos de uma mão,
as pessoas ou empresas que querem manter as coisas como estão.
De facto, perdemos tudo o que nos torna
humanos. O toque, os abraços, o convívio, as experiências de grupo
e a leitura da linguagem corporal do outro, tão importante em todos
os tipos de relacionamento, pessoal e profissional... e se por um
lado isto é terrível a nível inter-relacional, imaginem o que uma
marca que comunica e vive deste potencial, está a perder. Eventos?!
Desapareceram. Concertos patrocinados?! Cancelados. Experiências de
grupo ou team-building?! Zero. E por aí adiante.
Ser director de marketing e comunicação de
uma marca que apoia a sua estratégia no que nos torna humanos,
tornou-se um desafio de outro mundo. De um dia para o outro, tudo
desapareceu. Além dos obstáculos financeiros deste cenário que
colocam em perigo o emprego de muitas pessoas e a sustentabilidade de
tantas empresas, as marcas estão a perder a sua alma… e em muitos
casos podem ser mortes anunciadas.
Mediante este problema, o que podemos fazer
para recuperar o que nos torna interessantes e únicos como seres
humanos, capitalizando isso para as marcas? Ter MUITA perseverança.
Será neste momento que vamos descobrir quem são as empresas (e os
seus profissionais de topo) que têm a resiliência de se adaptar à
nova realidade, superando as adversidades inesperadas. Sempre foi
assim. São os momentos maus e difíceis que nos definem, e as
empresas (e as marcas) também estão dentro desta equação.
Os gestores que se preocupem com as pessoas e
os seus colaboradores vão ser os “vencedores”. As marcas que
decidirem optar por decisões difíceis e souberem dividir a dor e os
sacrifícios financeiros, terão sempre as pessoas (e seus clientes)
ao seu lado. E o “menos” pode traduzir-se num “mais” a médio
prazo.
Isto podem parecer lugares comuns, mas nem
sempre óbvios para quem olha apenas para folhas de cálculo. E por
isso, se o leitor está na posição de tomar decisões a favor das
“suas pessoas”, seja perseverante, e recupere a alma da sua
marca... Para isso, basta olhar ao espelho e perguntar o que deve
fazer.
Tenham coragem.
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