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Nos próximos anos, olharemos para
2020 como o momento que mudou tudo. No que ao eCommerce e ao digital diz
respeito registou-se um crescimento sem precedentes, como todos não só sabemos
como experienciámos.
Agora com o desconfinamento em
curso, surge a questão: como se irão comportar os consumidores daqui em diante?
Será que a mudança de comportamento e a migração para o online foi temporária e
movida pela necessidade? Ou é algo permanente e que veio para ficar?
Um estudo da ROI Revolution revela
que 84,8% dos CMOs nos EUA observaram um aumento na abertura dos clientes a
novas ofertas digitais introduzidas durante a pandemia. Cerca de 60%
constataram que os clientes fazem mais pesquisas digitais antes de comprar, do
que aquilo que faziam antes da pandemia.
Interessante também verificar-se que 43,3%
dos clientes estão menos dispostos a pagar o preço total e olham para o online
numa lógica promocional.
Um outro estudo da Deloitte
conduzido na Dinamarca aponta no sentido de uma mudança de permanente no eCommerce.
Os resultados evidenciam que a conveniência é o principal motivo pelo qual os
consumidores passaram a comprar regularmente no online. A pandemia fez com que
a necessidade se convertesse num hábito e é de esperar a continuidade em
produtos considerados essenciais, como as compras de supermercado, bebidas e
alimentos frescos.
De salientar também que os
consumidores ainda percepcionam riscos associados à pandemia o que leva a uma
continuidade no distanciamento social e nos cuidados de higiene, o que conduz
também à utilização das lojas online para comprar.
Outro dos fatores que é destacado é
a feroz concorrência online que se irá intensificar. Prevê-se que as marcas
enveredem por uma estratégia de fidelização intensiva na tentativa de reter os seus
clientes recém-adquiridos durante a pandeia, quer seja através de programas de
fidelização, modelos de assinatura, promoções e extensão da gama de produtos.
Em suma, o consumidor mudou.
Independentemente de haver áreas em que a mudança foi temporária e movida pelo
factor situacional e pela necessidade, outras há em que as mudanças vieram para
ficar. Uma dessas áreas é sem dúvida o retalho. Se no passado gerir stocks e vender
era o dia-à-dia, neste momento a componente experiencial ganhou terreno.
Conforme indicam os estudos mencionados anteriormente, os clientes passaram a
pesquisar muito mais online antes de comprarem e procuram a lógica física como
showroom, onde podem viver experiências únicas. Veremos muito mais colaboração
entre online e offline, e a experiência tornar-se-á muito mais omnicanal, onde os
consumidores serão capazes de tirar partido do melhor dos dois mundos.
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