Como serão as nossas casas após a Covid-19?

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Estudo demonstra impacto nas habitações
Como serão as nossas casas após a Covid-19?
14 de Outubro de 2020
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Como serão as nossas casas após a Covid-19?
Ana Gaboleiro
Jornalista
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Como vimos na última emissão do Imagens de Marca o mundo da casa está em transformação. A verdade é que passamos todos muito mais tempo dentro das nossas casas, com uma pandemia ainda a afetar o mundo inteiro. 


Se antes da Covid-19, existíamos numa era de "hipervisibilidade" onde a presença, o scrolling constante e o foco na denominada "economia da experiência" dominavam a nossa atenção e visão, durante o confinamento, a nossa atenção "voltou-se para dentro". A casa tornou-se num local de trabalho, ginásio, escola, restaurante, hospital e até de férias, forçando os portugueses a assumir todas as áreas da sua vida, outrora externas, dentro do espaço doméstico. 

 

Esta mudança para uma mentalidade mais local e com o "mindset" focado no mundo interior vieram para ficar, segundo o relatório "The Age of Nesting" divulgado pela Beko, marca de eletrodomésticos, em colaboração com o The Future Laboratory. 

 

Prevê-se assim a entrada numa nova era, onde a mudança para o teletrabalho, o boom no entretenimento e no bem-estar doméstico são apenas algumas das tendências emergentes. O estudo, que explora o impacto a 10 anos nas habitações após a Covid-19, estima que em 2030, a "Age of Nesting" esteja em pleno apogeu. 

 

Hakan Bulgurlu, ceo do grupo Arçelik (grupo ao qual pertence a Beko), destaca em comunicado que “os últimos nove meses mudaram as nossas vidas para sempre, e as empresas e governos têm um papel importante a desempenhar para nos ajudar a adaptar-nos a esta nova ordem mundial. A casa, em particular, passará por uma mudança radical, à medida em que repensamos onde e como vivemos e procuramos soluções que refletem as preocupações crescentes com a higiene, sustentabilidade e o bem-estar. Este relatório descreve as tendências que podemos esperar ver nos próximos dez anos e algumas das inovações que nos ajudarão a enfrentar um dos maiores problemas da atualidade.”

 

O legado do confinamento, combinado com as novas mudanças comportamentais terá transformado fundamentalmente onde vivemos, como vivemos e as casas em que vivemos. É por isso que, segundo o relatório, é provável que iremos assistir a uma "Rurban Revolution", onde o maior enfoque na saúde, higiene e recuperação levará a um êxodo urbano para os subúrbios, as áreas periféricas e rurais enquanto irá proporcionar às cidades a oportunidade de se tornarem mais centradas na humanização. 

 

Outra tendência será a "Multi-modal homes", ou seja, a casa vista como um "espaço blend" capaz de proporcionar de forma fluída diferentes tipos de funções. A dependência do lar dos "Generation Nesters" irá colocar a utilização e funcionalidade da casa no topo das prioridades. Já a "Pandemic-proof Living" será outra realidade uma vez que as preocupações coletivas dos consumidores com a higiene, bem-estar e imunidade irão persistir e moldar as gerações mais jovens, com a casa do futuro a ser vista como um espaço à prova de pandemia e com inovações hiper higiénicas e sustentáveis em destaque. O relatório relembra que tal como a Gripe Espanhola motivou os lares a terem uma bacia à entrada para a lavagem de mãos, as casas do futuro vão ter espaços de descontaminação. 

 

Chris Sanderson, co-fundador da The Future Laboratory, refere também que “agora, mais do que nunca, as marcas e as organizações devem estar preparadas para um futuro no qual devem ajudar a humanidade a sentir-se segura, apoiada e inspirada. Se as empresas não estiverem preparadas para isso correm o risco de se tornar as vítimas desta mudança de paradigma que alterou a forma como atuamos, vivemos, trabalhamos e nos divertimos.”



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