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Como vimos na última emissão do
Imagens de Marca o mundo da casa está em transformação. A
verdade é que passamos todos muito mais tempo dentro das nossas casas, com uma
pandemia ainda a afetar o mundo inteiro.
Se antes da Covid-19, existíamos
numa era de "hipervisibilidade" onde a presença, o scrolling
constante e o foco na denominada "economia da experiência" dominavam
a nossa atenção e visão, durante o confinamento, a nossa atenção
"voltou-se para dentro". A casa tornou-se num local de trabalho,
ginásio, escola, restaurante, hospital e até de férias, forçando os portugueses
a assumir todas as áreas da sua vida, outrora externas, dentro do espaço
doméstico.
Esta mudança para uma mentalidade
mais local e com o "mindset" focado no mundo interior vieram para
ficar, segundo o relatório "The Age of Nesting" divulgado pela Beko,
marca de eletrodomésticos, em colaboração com o The Future Laboratory.
Prevê-se assim a entrada numa nova
era, onde a mudança para o teletrabalho, o boom no entretenimento e no
bem-estar doméstico são apenas algumas das tendências emergentes. O estudo, que
explora o impacto a 10 anos nas habitações após a Covid-19, estima que em 2030,
a "Age of Nesting" esteja em pleno apogeu.
Hakan
Bulgurlu, ceo do grupo Arçelik (grupo ao qual pertence a Beko),
destaca em comunicado que “os últimos nove meses mudaram as nossas vidas para
sempre, e as empresas e governos têm um papel importante a desempenhar para nos
ajudar a adaptar-nos a esta nova ordem mundial. A casa, em particular, passará
por uma mudança radical, à medida em que repensamos onde e como vivemos e
procuramos soluções que refletem as preocupações crescentes com a higiene,
sustentabilidade e o bem-estar. Este relatório descreve as tendências que
podemos esperar ver nos próximos dez anos e algumas das inovações que nos ajudarão
a enfrentar um dos maiores problemas da atualidade.”
O legado do confinamento, combinado com as
novas mudanças comportamentais terá transformado fundamentalmente onde vivemos,
como vivemos e as casas em que vivemos. É por isso que, segundo o
relatório, é provável que iremos assistir a uma "Rurban Revolution",
onde o maior enfoque na saúde, higiene e recuperação levará a um êxodo urbano
para os subúrbios, as áreas periféricas e rurais enquanto irá proporcionar às
cidades a oportunidade de se tornarem mais centradas na humanização.
Outra tendência será a "Multi-modal
homes", ou seja, a casa vista como um "espaço blend" capaz de
proporcionar de forma fluída diferentes tipos de funções. A dependência do lar
dos "Generation Nesters" irá colocar a utilização e funcionalidade da
casa no topo das prioridades. Já a "Pandemic-proof Living" será outra
realidade uma vez que as preocupações coletivas dos consumidores com a higiene,
bem-estar e imunidade irão persistir e moldar as gerações mais jovens, com a
casa do futuro a ser vista como um espaço à prova de pandemia e com inovações
hiper higiénicas e sustentáveis em destaque. O relatório relembra que tal como
a Gripe Espanhola motivou os lares a terem uma bacia à entrada para a lavagem
de mãos, as casas do futuro vão ter espaços de descontaminação.
Chris
Sanderson, co-fundador da The Future Laboratory, refere também
que “agora, mais do que nunca, as marcas e as organizações devem estar
preparadas para um futuro no qual devem ajudar a humanidade a sentir-se segura,
apoiada e inspirada. Se as empresas não estiverem preparadas para isso correm o
risco de se tornar as vítimas desta mudança de paradigma que alterou a forma
como atuamos, vivemos, trabalhamos e nos divertimos.”
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