CES 2022: O que as marcas precisam de saber

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A opinião de Alberto Rui Pereira
CES 2022: O que as marcas precisam de saber
25 de Janeiro de 2022
CES 2022: O que as marcas precisam de saber
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CES 2022: O que as marcas precisam de saber
Alberto Rui Pereira
CEO IPG Mediabrands Portugal

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O CES 2022 mantem-se como um acontecimento incontornável que oferece as antevisões mais fascinantes sobre o futuro das inovações digitais, apresenta as mais recentes novidades nos vários setores, como tecnologia, mobilidade e saúde, e expõe as oportunidades que podem trazer para as marcas.

 

Na maioria das vezes, as tendências emergentes exibidas em Las Vegas, tornam-se as principais tendências de tecnologia de consumo no futuro, com o poder de aumentar as expetativas dos consumidores e revolucionar as indústrias e a economia nos tempos mais próximos. Estes são motivos pelos quais este continua a ser o grande evento da eletrónica de consumo, provavelmente o mais influente do mundo e, sem dúvida, uma referência para as marcas.

 

Este ano, o CES revelou-se novamente como a montra de emoção, conexões e espontaneidade, e mostrou como a pandemia pode acelerar a inovação. Foi o que as empresas procuraram demonstrar com as últimas novidades nos setores habituais, como smart home e tecnologias para o setor automóvel, a par com novas áreas em crescimento como tecnologia espacial, tecnologia alimentar e tokens não fungíveis (NFTs).

 

Das tendências emergentes apresentadas no início deste ano com potencial para moldar o futuro dos anunciantes e marcas, destaco:

 

Economia da Criatividade

 

Com uma parte significativa dos profissionais do conhecimento em trabalho remoto ou híbrido, as fronteiras entre o trabalho tradicional no escritório e a economia criadora estão a desvanecer-se, abrindo caminho para novas ferramentas que podem ser utilizadas em qualquer ambiente de trabalho.

Na interseção dos criadores de hoje e dos profissionais do conhecimento de amanhã, surgem novos gadgets, plataformas, apps e equipamentos, que vão proporcionar melhores experiências de trabalho e facilitar a partilha de conteúdo tanto no mundo dos negócios como no entretenimento.

As tendências observadas são um prenúncio do que está por vir nos próximos meses em áreas e categorias de produtos como televisores, laptops, streaming de conteúdo, saúde e fitness, casas inteligentes e transporte. À medida que a definição de “criador” continua a expandir-se, sem dúvida que veremos mais investimento no lado criativo da computação e tecnologia nos próximos anos.

 

Casa Inteligente

 

O futuro da economia doméstica inclui aparelhos inteligentes ainda “mais inteligentes” para acompanhar as mudanças no comportamento humano e nos padrões de tecnologia, introduz novos conceitos para os consumidores e promete atualizações de software num futuro imediato e previsível, liderado por criadores gigantes como a Apple, Amazon, Google ou Samsung.

À medida que mais serviços se tornam automatizados, o futuro da economia doméstica pode significar maior interoperabilidade entre os equipamentos e a casa inteligente, que se tornam mais simples e funcionais para facilitar a vida doméstica.

A forma como os consumidores pensam sobre o ciclo de vida completo e o ecossistema de produtos inteligentes pode criar novas oportunidades para as marcas reimaginarem o conceito de fidelidade, especialmente em casa. Na IPG Mediabrands, designamos a vida útil alargada do produto e experiência multifuncional como Lifecycle Loyalty. Ou seja, a relação entre a marca e o consumidor vai muito além do momento de compra para abranger a evolução da vida útil do software e os serviços que estão associados. Para as marcas, como os avanços na lealdade ao ciclo de vida têm implicações na sustentabilidade e na relevância cultural, podem-se criar novos pontos de contato e de comunicação com os consumidores e agregar valor ao longo de toda a vida útil do produto.

 

Sustentabilidade mais acessível

 

Uma das grandes tendências deste ano foi a sustentabilidade com o entusiasmo demonstrado por marcas como a LG, Samsung e General Motors para enfrentar a crise climática com inovações na tecnologia verde. Foram apresentados novos conceitos que consideram o ciclo de vida completo dos produtos, novas embalagens responsáveis, utilização de materiais ecologicamente corretos, inovações que tornam os produtos mais leves de transportar, com menores requisitos de energia e consumos de água que diminuem o impacto ambiental. A par com os conceitos de economia circular, de mobilidade elétrica para o transporte e logística e de cidades inteligentes que visam reduzir a quantidade de poluentes criados pelos processos da cadeia de fornecimento e hábitos de consumo, podemos esperar que estas inovações se tornem a norma daqui para frente, à medida que os consumidores começam a tomar as suas decisões baseadas na preocupação com o impacto ambiental. No geral, as marcas que entendem e mitigam o impacto do ciclo de vida completo dos seus produtos e que respondem aos consumidores que cada vez mais determinam as suas escolhas alinhadas com os seus valores pessoais, estarão bem posicionadas para o sucesso à medida que avançamos numa década verdadeiramente crucial para o nosso planeta.

 

Inovações em Mobilidade

 

A inteligência artificial e machine learning trazem uma revolução na mobilidade, com apostas da Sony, Hyundai e BMW para este setor, com destaque para os automóveis mais inteligentes e seguros do que nunca, transformação na relação entre o condutor e o veículo e modelos elétricos e mais autónomos. Também a criatividade neste setor mostrou que pode inovar com novas formas de personalização de veículos, ao encontro do gosto e estilo pessoal.

 

Marcas adotam telesaúde

 

A saúde digital médica e fitness, com foco principal em novas soluções e ferramentas digitais, é uma das tendências a que asmarcas já estão atentas. A alteração do comportamento dos consumidores nestes dois últimos anos e o aumento crescente pelo controlo da sua saúde com mais funcionalidades, impulsionará as marcas a disponibilizar dispositivos de monitorização de saúde e ferramentas de gestão e a construir experiências que capacitam os consumidores para compreender melhor e fazerem a gestão da sua saúde. Por exemplo, televisões inteligentes equipadas com apps de educação em saúde e plataformas de saúde através da TV.

 

Metaverso

 

A buzzword deste ano é o metaverso. As marcas demonstram um elevado nível de entusiasmo e curiosidade com o conceito, que cada vez mais é aplicado a qualquer coisa relacionada com espaços virtuais. Um domínio de inovação específico no qual o metaverso está a gerar grande interesse é na cidade inteligente. À medida que startups e instituições públicas em todo o mundo procuram melhorar as cidades com mais conectividade para melhor gestão de energia, recursos e tráfego de forma a melhorar a vida dos habitantes urbanos, o recurso ao metaverso é usado para criar a réplica digital da cidade da vida real, ou para demonstrar o futuro da mobilidade, ou o caminho para a “meta mobilidade”: um futuro em que os robots vão fazer a ponte entre o mundo real e o virtual.



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