No fim do mês passado a marca sueca de mobiliário IKEA lançou uma campanha de outdoors que rapidamente captou a atenção dos portugueses. Começou nas ruas, mas rapidamente se tornou um trending topic nas mais diversas redes sociais.

A campanha, que conta com a criatividade da agência Uzina, era uma crítica clara à atualidade política e ao ambiente pré-eleitoral que se vive no país. Suscitou múltiplas reações e notícias, originando até um aceso debate sobre a existência, ou não, de ‘limites’ ao humor e à comunicação comercial.

Segundo um comunicado que a Marktest enviou hoje às redações, o buzz criado à volta da campanha colocou a marca IKEA numa boa posição da recordação publicitária em Portugal.

De acordo com os resultados da quarta semana de janeiro do indicador de recordação de publicidade genérica trabalhado pela Marktest, a marca IKEA conseguiu pela primeira vez, desde a sua entrada no mercado português, um lugar no Top5 semanal de marcas mais recordadas.

O indicador trabalhado através do estudo regular “Tracking Genérica” revela que, na semana de lançamento da nova campanha, a IKEA subiu 61 posições face à semana anterior, atingindo o 4.º lugar do ranking de marcas com maior recordação.

A marca sueca conseguiu assim o feito de furar pela primeira vez, com esta campanha, um top de notoriedade e recordação que tem sido ocupado de forma consistente pelas três principais operadoras de telecomunicações (Vodafone, Meo e NOS), por insígnias de distribuição alimentar como o Continente, Lidl e Pingo Doce, ou por marcas como a Worten e a Nike, afirma a Marktest no mesmo comunicado.

“Para perceber ainda melhor o efeito desta campanha na notoriedade e recordação da IKEA, refira-se que no histórico de presença da marca em Portugal, a melhor posição jamais ocupada neste estudo ao longo de um ano inteiro foi um 17.º lugar. E em 2023 a marca ocupou o 47.º lugar no ranking global de marcas mais recordadas pelos portugueses” – lê-se ainda no comunicado.