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Não é algo novo ou desconhecido para os profissionais da área de
marketing: os canais de contacto entre marcas e consumidores continuam a
proliferar, consequência inevitável do digital. Cresce, também, a importância
de desenvolver recursos e experiências que permitam às marcas permanecerem
relevantes e competitivas.
Falamos
hoje de gerações altamente conectadas e exigentes. Clientes rápidos, ágeis e
que procuram respostas, praticamente, ao minuto. Querem apoio na ponta dos
dedos e esperam informações consistentes, independentemente do canal que
escolhem para interagir. Um estudo da McKinsey, publicado em junho de 2020,
revela que metade dos clientes procura uma resposta com qualidade em três a cinco
canais. Se não encontrar, a marca passa a ser irrelevante nas suas escolhas.
Algumas
marcas tropeçam devido à falta de foco, progressos lentos e custos enormes, que
trazem experiências desconexas aos consumidores e passagens entre canais e
equipas, que são tudo, menos suaves. A ideia de conceber uma experiência
multicanal – onde se apresentam canais perfeitamente integrados que atendem às
necessidades e direcionam os clientes para as soluções mais eficientes – não é
recente. Foram as expectativas dos clientes que mudaram, as tecnologias
evoluíram e surgiram os desafios.
Cada
canal desempenha uma influência distinta numa fase da jornada do consumidor.
Existem canais para atendimento e para ativação de marketing. A marca pode ter
um cliente fiel, mas se este envia um e-mail, não recebe o reconhecimento que
merece e precisa de contextualizar um pedido que já fez via redes sociais, vai
desistir da marca. Este é um exemplo de má experiência.
É possível as marcas construírem mecanismos e
equipas que respondem de forma mais inteligente e qualificada, à consulta de
qualquer cliente num ponto de contacto. Para este desafio, destacam-se duas
dimensões de melhoria: a automatização do contacto e a integração dos canais.
A
tecnologia deve permitir que se dedique tempo ao que realmente importa. A
primeira dimensão passa por criar mecanismos automáticos – assistentes virtuais
em chat ou por voz –, que reduzem o tempo que as equipas dedicam ao atendimento
de temas padronizados e permitem a qualificação dos recursos humanos. Situações
onde a personalização e sensibilidade são mínimas, podem ser finalizadas por
bots. À medida que as taxas de resposta dos assistentes virtuais aumentam, os
humanos dedicam mais tempo a quem precisa de atenção – consumidores que
acrescentam valor à marca.
Conseguir
um design multicanal com significado requer que exista uma mentalidade centrada
no cliente e fundida na marca. A segunda dimensão é um só canal de passagem de
informação. Isto significa que toda a inteligência gerada por clientes (seja em
contactos humanos ou com assistentes virtuais) é utilizada pelas equipas
responsáveis pelo atendimento. Recolhem informação útil, analisam e alimentam
ferramentas de inteligência artificial. Os bots ficam cada vez mais
inteligentes e os humanos mais qualificados. O tempo de resposta é mais curto, os custos reduzem e clientes e organizações são mais felizes.
Sonae Sierra: da utopia à realidade
Um
exemplo prático de uma estratégia multicanal, com base na automatização e na
integração. A marca conta com 20 centros comerciais em todo o território
nacional e o desafio é claro: como responder, com rapidez e “a uma só voz”, em
todos os canais (Facebook, Instagram, e-mail, telefone, balcão de informações,
entre outros), sem necessidade de um investimento gigante em recursos humanos?
Apesar
de parecer impossível – num setor que vive sobretudo do offline e de dados em
constante atualização –, a marca possui uma visão de atendimento totalmente
integrada: uma inteligência única, que alimenta vários canais de contacto.
Teve
como prioridade o desenvolvimento e otimização de soluções automatizadas:
primeiro com chatbots no Messenger e nos websites dos centros; depois, com
disponibilização de assistentes de voz (Google Home e VozXpress, este último é
uma plataforma SaaS de atendimento telefónico, operada por inteligência
artificial), que estão disponíveis no website, Google e pontos físicos, para
que os visitantes possam utilizar sem digitar - uma solução importante em tempo
de pandemia.
Embora
possa parecer, não existe qualquer “truque de magia”. A única resposta é o
atendimento uníssono e integrado. E como é possível? Tanto os chatbots como os
assistentes por voz são otimizados numa mesma tecnologia e alimentados
diariamente com inteligência proveniente de análise. Isto quer dizer que a
inteligência das várias soluções está integrada na mesma plataforma
(DialogFlow, ferramenta da Google para desenvolvimento de bots). Existe um
fluxo integrado – automático e humano –, ativo nos múltiplos pontos de
contacto.
O
resultado é uma experiência de qualidade para o consumidor. Tem acesso a
informações sobre o shopping, nas redes sociais e durante a visita, que
respeitam o tom de voz da marca e tornam a comunicação uníssona. No final, é
ainda possível oferecer uma análise completa da performance deste atendimento,
realizado em vários canais e por assistentes virtuais e humanos. Insights que
são valiosos para a marca poder melhorar, continuamente, o serviço prestado aos
seus clientes.
Em
suma, é imprescindível que as marcas consigam definir prioridades, ver
relevância nos canais onde atuam e conectar-se com o público, com a qualidade e
rapidez requisitada hoje. Mais do que definir os meios de contacto, precisam de
otimizá-los, recorrendo a ferramentas de automatização e integração. Não devem
esquecer que o atendimento é jogado em duas mãos: a marca atende os pedidos do
cliente, enquanto este disponibiliza opiniões para potenciais consumidores. As
organizações que ignoram esta realidade, correm o risco da irrelevância e de
tornarem a falta de resposta, na pior resposta de todas.
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