A (re)conciliação da comunicação social com os cidadãos

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A opinião de Uriel Oliveira
A (re)conciliação da comunicação social com os cidadãos
23 de Julho de 2020
A (re)conciliação da comunicação social com os cidadãos
A (re)conciliação da comunicação social com os cidadãos
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A (re)conciliação da comunicação social com os cidadãos
Uriel Oliveira
Diretor de Produto da Cision

Nota da direção editorial:

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Se me for “permitido” dizer que a pandemia trouxe algo de positivo à sociedade, a reconciliação entre a comunicação social e os cidadãos enquadrar-se-á como uma luva nesse contexto.


Enquanto o interesse dos cidadãos pela atualidade faz disparar as audiências dos principais órgãos e comunicação social (mais de 42% entre fevereiro e março em Portugal), paralelamente, os índices de confiança nas notícias parecem, de forma sustentada, perspetivar um futuro em que as grandes marcas de media se conseguem reafirmar como os grandes pilares da verdade no mar de informação circulante.


Não só o estudo “O Estado dos Media 2020”, da CISION, revela uma tendência clara na redução da desconfiança nas notícias, que entre 2017 e 2020 caiu de 97% para 51%, como também o relatório da Reuters Institute posiciona Portugal como um dos países onde mais se confia na comunicação social – 56% confiam nas notícias em geral e 59% confiam nas notícias dos órgãos de comunicação social que consultam habitualmente.


O reconhecimento e valorização do trabalho que os media fizeram e continuam a fazer durante a pandemia é expressivamente reconhecido pelos cidadãos inquiridos no estudo do Reuters Institute - 60% dos cidadãos concordam que os media os ajudaram a entender a crise da COVID-19, 65% concordam que os media ajudaram a explicar o que deveriam fazer e apenas 32% considera que exageraram o impacto da crise.


Os media, na generalidade, souberam, pois, perceber, que a incerteza dos tempos que vivemos não é compatível com o sensacionalismo desmedido que praticavam amiúde na luta pelas audiências. A deontologia e a responsabilidade por partilhar informação credível, verificada e objetiva, saltou do baú, onde estava guardada, e passou para o terreno, como uma obrigação que se impõe.


Os habitantes do mundo, sem exceção, sedentos de informação credível, para planear o seu dia e sobreviver aos tempos de incerteza, em reflexo, recompensaram os media aderindo em massa ao jornalismo do antigamente, aquele que aprendemos no curso, assente no velho código deontológico -  “O jornalista deve relatar os factos com rigor e exatidão e interpretá-los com honestidade; deve combater a censura e o sensacionalismo (...)”.


Agora é aproveitar o embalo e reinventar a indústria – é essencial para a humanidade!

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