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Nos
Estados Unidos, 4.5 milhões de trabalhadores deixaram os seus postos em novembro
do ano passado. Os setores mais afetados foram os de serviço de hospedagem,
alimentação, cuidados de saúde, assistência social, transporte e armazenagem.
Essa realidade já é conhecida como “The Great Resignation” ou “A Grande
Demissão”.
A
ajuda financeira oferecida pelo governo durante a fase crítica da pandemia,
permitiu que muitos destes profissionais pudessem repensar as suas escolhas e
oportunidades de uma carreira melhor. Em muitos casos, o salário baixo, a carga
horária pesada, a eminência de burnout e um descontentamento com o empregador,
fizeram com que mais e mais pessoas optassem por ficar fora da força de
trabalho. A “Grande Demissão” irá comprometer o futuro de empresas
abusivas ou mesmo daquelas que simplesmente não colocarem os interesses do
colaborador no centro das suas decisões.
No
meio dessa grande dificuldade em recrutar pessoas, a Amazon sinalizou uma
importante mudança no seu foco estratégico, onde pela primeira vez o
colaborador virou prioridade. Uma mudança radical de “Earth’s Most Customer-Centric Company”
para “Earth’s Best Employer”.
Outras
empresas gigantes como a Target e o Walmart estão oferecendo benefícios extras
para colaboradores, um exemplo é a ajuda com o pagamento de mensalidades
universitárias.
Já
na nossa indústria, percebo uma gradual dificuldade de atrair e reter os
melhores profissionais. Não é um problema que se iniciou na pandemia, mas que
certamente agravou-se durante a mesma.
As
novas gerações já apresentavam uma outra atitude no que diz respeito ao trabalho.
Mais confortáveis em tomar riscos, uma carreira estável não é a prioridade dessa
geração e definitivamente o trabalho não pode ser um obstáculo para as outras
diversas áreas de interesse.
Soma-se
a isso uma pandemia que trouxe muitos questionamentos e uma crise existencial
generalizada. As pessoas começaram a reavaliar o peso do trabalho em suas
vidas, desencadeando assim um senso de urgência para assumir o controle de suas
carreiras.
O
trabalho remoto abriu uma possibilidade de maior liberdade, fazendo com que uma
grande parte dos profissionais optassem por contrato por projeto ao invés de um
trabalho permanente. Claramente fazendo uma escolha de priorizar o tempo ao
invés da estabilidade financeira.
Assim,
não só passou a ser difícil contratar novos talentos, mas também reter os que
ali já estavam.
Temos
todos que repensar as estratégias para ter acesso aos melhores profissionais. No
nosso caso, onde trabalho remoto é possível, flexibilidade é fundamental.
Diversidade, equidade e inclusão também são pontos que poderão atrair ou
espantar as novas contratações.
Ao
mesmo tempo que vivo um lado difícil dessa questão, de quem tem que contratar e
atrair talentos, me entusiasmo em ver como o profissional ganhou espaço e voz
no mercado de trabalho. É um passo tão significativo que vai mudar para sempre
a relação entre colaborador e empregador.
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