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A pandemia levou
a alterações significativas no comportamento da população. E, se as pessoas
mudam, também as marcas deverão adaptar-se a esta nova realidade.
O estado de
emergência em Portugal vai terminar no dia 2 de maio à meia-noite. Mas o surto de
Covid-19 não. As consequências nefastas da propagação do coronavírus continuam
a fazer-se sentir em todo o mundo, a todos os níveis. No mundo das empresas não
é exceção. Num artigo para a plataforma Horizont,
Daniel Graf, especialista em branding, indica 4 mudanças fundamentais pelas
quais as marcas irão passar nos próximos tempos:
1. Regresso aos
valores conservadores – Este tema já
fazia parte dos debates em torno da sustentabilidade ainda antes do surgimento
da Covid-19. Mas esta é agora uma tendência que veio para ficar. Os fabricantes
locais de produtos e o pequeno comércio vão assumir um papel cada vez mais importante
na vida dos consumidores. Os valores tradicionais, como a família, a segurança
e a confiança vão ocupar com mais força o pensamento das pessoas. À luz desta
mudança profunda, as marcas terão de perguntar-se a si mesmas se estão em linha
com os valores do seu target.
2. Modernização progressiva – O mundo
deverá aprender com as lições retiradas desta pandemia e provavelmente irá conseguir
adaptar-se melhor às circunstâncias, sendo mais flexível no momento de lidar
com a mudança. Daniel Graf afirma que o mundo finalmente tomou consciência de
que não é invencível. As coisas que antes se davam por garantidas, agora são
contempladas com um maior apreço. A responsabilidade, a empatia e a
solidariedade são agora o foco da sociedade. Nesse sentido, as marcas deverão
reconhecer a sua responsabilidade social e agir em conformidade.
Por outro lado, a digitalização é agora
um caminho inevitável. A pandemia revelou muitas das deficiências do ponto de
vista de transformação digital das empresas, pelo que a flexibilidade e a
agilidade a nível digital vão converter-se na máxima prioridade para muitas
marcas.
3. Foco naquilo
que é essencial - A restrição
àquilo que é estritamente necessário é uma das consequências desta crise. As
marcas poderão ter de se redefinir por completo de forma a continuarem a ser relevantes.
Vários produtos e serviços poderão desaparecer do mapa e o branding e a
publicidade terão de se adaptar a essa realidade.
4. Otimismo exacerbado
– Depois da crise do coronavírus poderemos
ser confrontados com uma nova onda de otimismo. As restrições derivadas do confinamento
obrigatório poderão aguçar a vontade de nos reunirmos com amigos e familiares,
de passear e sair à noite ou de viajar. Valores emocionais, como o sentimento
de comunidade, a amizade, a diversão e a liberdade vão ganhar importância e a
criatividade das marcas será mais necessária do que nunca para inspirar e
entreter o público.
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