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É um assunto tabu, que muitas vezes leva as
mulheres ao extremo.
Desde fortes enxaquecas a dores de barriga agudas, muitas
mulheres “faltam” ao trabalho por não terem condições para se levantar da cama,
a empresa assume mesmo esta posição numa comunicação interna, “quantas vezes já
enviaram um e-mail para a equipa dizendo que não se sentem bem e precisam de
tirar o dia, tendo simultaneamente de inventar desculpas como “dores de
estômago” quando o que querem mesmo dizer é “Estou com dores terríveis de
menstruação, preciso só de estar deitada”.
É certo que a dor é atribuída ao género, mas nem
por isso deve ser esquecida e a Zomato que está na vanguarda dos direitos dos
seus trabalhadores desde sempre, implementou uma nova regra que diz que todas
as mulheres (incluindo transgénero) têm direito a 10 dias de licença menstrual
por ano.
Explica a empresa em comunicado “a maioria das
mulheres tem 14 ciclos menstruais por ano, jogando com a probabilidade de
tê-los ao fim de semana, poderão gozar de 10 dias de licença. Este direito
poderá ser utilizado apenas uma vez por ciclo menstrual.”
Esta medida junta-se às já existentes:
- Colaboradores, sejam homens ou mulheres, têm
direito a gozar 26 semanas de licença de paternidade e maternidade;
- Não existência de período de experiência
obrigatório;
- Não é necessário trabalhar durante o aviso prévio
de saída da empresa;
- Os pedidos de ausência são aprovados automaticamente.
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