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A ANP| WWF e a The Coca-Cola Foundation apresentam o projeto “Plantar Água” que vai restaurar 100 hectares de áreas ardidas da Serra do Caldeirão.
Já arrancou o projeto “Plantar Água” da ANP – Associação Natureza Portugal em associação com a WWF, em parceria com a The Coca-Cola Foundation, que visa o restauro ecológico de áreas ardidas pelo grande incêndio ocorrido em 2012 e que instalará mais de 50 000 árvores e arbustos mediterrânicos em 100 hectares no Sítio do Barranco da Corte/Ribeira da Foupana, no
coração da Serra do Caldeirão, em pleno Sítio Rede Natura 2000. Esta
iniciativa faz parte do programa de sustentabilidade da multinacional,
promovendo a devolução de mais e melhor água à natureza.
Até 2050, estima-se que os resultados desta plantação, e através de uma floresta já madura, produzam uma recuperação de 200-250 milhões de litros de água/ano,
o que nas palavras de Ângela Morgado, Diretora Executiva da ANP|WWF “é
fundamental para esta região que sofre de escassez hídrica e que, num
contexto de alterações climáticas, poderá ver a sua situação muito
agravada nos próximos anos.”
Sandra Vera-Cruz, diretora-geral da Coca-Cola Portugal salienta que “a Coca-Cola tem um importante histórico de relação com a WWF a nível global que se manifesta também em Portugal e de forma muito próxima. O
projeto “Plantar Água” é mais uma evolução nesta parceria e vem
sublinhar a importância que atribuímos à água e aos desafios ambientais
criados pelas alterações climáticas. Este compromisso está
enquadrado num dos principais objetivos do plano de ação de
sustentabilidade «Avançamos» que desenvolvemos em conjunto com a
Coca-Cola European Partners. Este projeto em particular vai permitir
recuperar, numa zona de stress hídrico, a mesma quantidade de água
equivalente a toda a nossa produção de bebidas da fábrica em Portugal”.
Mas há outros benefícios esperados igualmente importantes, como refere Ângela Morgado, “tais como a recuperação dos habitats, ecossistemas e biodiversidade naquela área, maior potencial para algumas atividades como a produção de cortiça, pinheiro-manso e medronho, e também uma
maior resiliência aos fogos, diminuindo-se o risco de incêndio e protegendo-se
a natureza e as pessoas. O projeto tem esta outra componente que é
contribuir para a valorização dos territórios do interior e das
comunidades que aí vivem”.
Neste
momento, no terreno, decorre já a fase de limpeza das parcelas dos
terrenos em recuperação. Esta é a primeira fase do restauro ecológico
que procurará reverter a degradação da paisagem e dos ecossistemas
afetados pelo incêndio e incrementar as suas importantes funções e
serviços, destacando-se a recuperação de mais e melhor água para todos
os usos e milhares de utilizadores.
A
melhoria da vegetação ribeirinha na ribeira da Foupana e a instalação
dum percurso junto a ribeira reforçará a oferta da Via Algarviana e este
é também um objetivo e uma mais-valia para o recreio e lazer num troço
de grande interesse natural e paisagístico.
Numa
fase posterior deste projeto, e para disseminar as boas práticas
implementadas, serão organizados dias abertos para os proprietários
vizinhos. Os resultados serão partilhados com os parceiros e com os
pares para que as equipas técnicas de conservação e restauro, em
projetos e contextos similares, possam beneficiar da experiência e
resultados conseguidos. Estão ainda previstas ações dirigidas às escolas
para aumentar o conhecimento sobre o tema e promover a implicação ativa
da comunidade na preservação da sua floresta.
O
arranque do projeto marca a assinatura dum conjunto de protocolos com a
Altri, APA-ARH do Algarve e com a Região de Turismo do Algarve,
cruciais para o desenvolvimento do mesmo, e com esta última um
compromisso para uma visão estratégica sobre o restauro florestal da
Serra Algarvia que poderá significar a expansão do Plantar Água para
outros territórios. Todos juntos pela Serra Algarvia é o mote desta
parceria em prol do território e das suas comunidades.
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