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Recessão, desemprego, nova pandemia e protecionismo são as
principais preocupações dos líderes mundiais. A instabilidade económica e o
descontentamento social vão aumentar nos próximos meses a menos que os líderes
mundiais, empresas e responsáveis políticos trabalhem em conjunto para gerir as
consequências desta pandemia.
Os resultados fazem parte do estudo “Covid-19 Risks Outlook:
A Preliminary Mapping and Its Implications” que refere que à medida que as
economias reiniciam, há uma oportunidade para integrar maior igualdade social e
sustentabilidade nesta recuperação.
Cabe aos líderes agir de imediato contra uma avalanche de
futuros choques sistémicos, tal como a crise climática, a turbulência
geopolítica, o aumento da desigualdade, pressão na saúde mental das pessoas,
lacunas no “governance” tecnológico e a contínua pressão nos sistemas de saúde.
“Esta crise devastou vidas e meios de subsistência.
Despoletou uma crise económica com profundas implicações, trazendo as
insuficiências do passado à superfície. Tal como na gestão do efeito imediato
da pandemia, agora os líderes têm de trabalhar em conjunto e com todos os
setores da sociedade para enfrentar os riscos emergentes já conhecidos e
construir resiliência contra o desconhecido”, refere Saadia Zahidi, diretora
geral do World Economic Forum. “Temos uma oportunidade única para aprender
com esta crise e começar a fazer as coisas de forma diferente e reconstruindo
melhores economias que sejam mais sustentáveis, resilientes e inclusivas”,
acrescenta a responsável.
Já para Peter Giger, diretor de riscos do Grupo Zurich, este
momento “desafia a eficácia dos sistemas de proteção social” trazendo efeitos a
longo-prazo. As pressões no emprego e educação devem ser levadas à sério já que
corremos o risco de “mais uma geração perdida” e por isso Peter refere que “as
decisões tomadas agora virão determinar o rumo destes riscos e oportunidades”.
O presidente e ceo da corretora de seguros americana Marsh,
John Doyle, refere mesmo que antes da crise da Covid-19 “as empresas foram
confrontadas com um cenário de riscos globais altamente complexo e
interconectado”. A partir de agora, as empresas vão ter de “repensar nas
diversas estruturas das quais dependiam anteriormente” e criar condições para
uma “recuperação mais célere e um futuro mais resiliente” e apela a que
governos e setor privado trabalhem em conjunto e de forma eficaz.
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