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À medida que a pandemia Covid-19 continua a infetar os sistemas globais de saúde, económico, político e social, há outra ameaça invisível que cresce no espaço digital: o risco de ataques cibernéticos.
Mais de meio mundo está neste momento em teletrabalho, já que o surto do coronavírus está a fazer com que governos e empresas de todo o mundo incentivem o trabalho remoto como tentativa de abrandar a disseminação da Covid-19 mas ao mesmo tempo impedir que o vírus ataque também a economia de cada país.
Uma medida que também acarreta riscos já que cada colaborador tem acesso aos dados da empresa, utilizando diferentes redes, e a partir de diversas geografias.
Fábio Assolini, investigador de segurança sénior que faz parte da equipa global de investigação e análise da Kaspersky referiu ao Imagens de Marca que há vários riscos envolvidos no teletrabalho. “Um dos riscos envolvidos é que um colaborador se infete e que essa infeção se distribua por toda a empresa ou pior: que haja vazamento de todos os dados da empresa ou que os documentos corporativos sejam roubados”.
O responsável pela análise de vírus e ciberataques refere que muitas vezes o teletrabalho é uma solução na área da saúde mas um risco para a segurança informática já que neste momento os maiores ataques são os de um tipo de vírus que decifra todos os ficheiros de um computador e para que as empresas voltem a ter acesso aos mesmos é preciso pagar um resgate – crime que tem crescido exponencial num últimos dias.
O especialista dá algumas dicas de proteção, como fornecer uma VPN (Rede Privada Virtual) para que as equipas se conectem com segurança à rede corporativa ou a utilização de antivírus por parte de todos os colaboradores.
Mas Fábio alerta: “ninguém está a salvo destes ataques. Os cibercriminosos atiram para todo o lado. Os ataques são automatizados. Por isso todas as empresas estão expostas”. Inclusive os hospitais.
“Os cibercriminosos estão neste momento a infetar hospitais. E isso é preocupante porque neste momento os hospitais estão preocupados em salvar vidas num momento crítico e diversos hospitais já reportaram que tiveram sistemas informáticos comprometidos ou pararam de trabalhar devido a uma ameaça e isso é muito preocupante neste momento. É tão preocupante que nós, na Kaspersky, estamos a dar de forma gratuita aos hospitais e espaços de saúde de todo o mundo licenças do nosso produto gratuitamente porque nós queremos que neste momento os hospitais se preocupem em salvar vidas”, refere-nos Fábio Assolini.
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