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Segundo um artigo do The New York Times, as supermodelos deram lugar a sete mulheres que são famosas pelos seus feitos e não pelas suas proporções físicas. Entre as quais estão Megan Rapinoe, a estrela do futebol de 35 anos, e ativista para a igualdade de género; Eileen Gu, de 17 anos que está prestes a estrear-se nos Jogos Olímpicos; a modelo 29 anos Paloma Elsesser, defensora da inclusão e a atriz indiana e investidora em tecnologia de 38 anos Priyanka Chopra Jonas.

A tentativa da marca é que estas novas embaixadoras da Victoria’s Secret ajudem a mudar a definição de ‘sexy’ assim como os valores que a marca representa. Este anúncio é uma mudança abrupta para uma marca que tem sido acusada de vender "lingerie disfarçada de fantasia masculina" ao mesmo tempo que tem estado debaixo de escrutínio nos últimos anos pela relação do proprietário da marca, Leslie Herbert Wexner, com o agressor sexual Jeffrey Epstein.

Em declarações ao New York Times, Martin Waters, nomeado chief executive da Victoria’s Secret em fevereiro deste ano, disse que “o mundo mudou e nós fomos muito lentos em acompanhar. Tínhamos que deixar de ser uma marca que dava aos homens o que eles queriam para passar a dar às mulheres o que elas querem.”

O grupo de novas embaixadoras da Victoria’s Secret chamar-se-á VS Collective e irá promover a marca através de anúncios na rede social Instagram. A nova Victoria’s Secret não irá contar com Les Wexner, nem com Ed Razek, o antigo chief marketing officer da empresa.