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Pesquisa
É o projeto que juntou à mesma mesa investigadores do Instituto Gulbenkian de Ciência, da Fundação Champalimaud, do Instituto Superior Técnico, da Morphis Composites, da Lunae Mons e da Dental Milling Technology. São nomes de topo, e menos não seria de esperar do resultado desta junção, investigadores destas seis instituições desenvolveram o primeiro ventilador 100% português, o AIR4ALL.
Foi uma ação de urgência que juntou cerca de 80 voluntários, que conseguiram uma ação record – em mais ou menos quatro semanas - desenvolver um aparelho que garante a ventilação de doentes críticos atacados pelo COVID-19.
A ideia era que fosse um aparelho fiável, mas com o menor custo possível e que pudesse ser construído em massa em qualquer ponto do globo e em tempo útil, para ajudar a salvar o maior número de vidas possível. Agora o ventilador português, sem fins lucrativos, já tem protótipos em teste e aguarda certificação do Infarmed, para que se possa espalhar a notícia pelo mundo.
Este projeto vai ser disponibilizado em código aberto, ou seja, todas as empresas que tenham condições podem ter acesso às “instruções” de como fabricar ventiladores e depois doar, conseguindo assim uma maior mobilização, produção e distribuição.
Assim que tiverem o sim do Infarmed, e de acordo com os cálculos destes profissionais, o nosso país tem condições para produzir, a baixo custo, 7 a 10 ventiladores por dia, cujo objetivo é serem oferecidos gratuitamente a todos os hospitais do País.
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