Vamos ser felizes pela nossa saúde!

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A opinião de Maria José Martins
Vamos ser felizes pela nossa saúde!
20 de Março de 2018
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Vamos ser felizes pela nossa saúde!

Ganha a economia, a sociedade, os empresários e cada um de nós. No Dia Internacional da Felicidade escrevo este artigo relembrando o quanto nos esquecemos do mais importante todos os dias: “dinheiro não traz felicidade” e “a tristeza mata”. Dois ditados populares que nos mostram uma verdade que não é de hoje.

A sabedoria dos nossos avós, cujas condições de vida estavam a anos luz das nossas, tem sido comprovada como uma grande verdade aos olhos de diferentes ciências como a Psicologia, Medicina, Sociologia ou Neurologia.

Os estudos que se debruçam sobre os diversos fatores que influenciam o nosso estado de felicidade - um dos quais o nosso rendimento salarial – revelam que: estando satisfeitas as necessidades básicas, o aumento desses rendimentos tem apenas um ligeiro efeito na subida dos níveis de felicidade. Ou seja, mais dinheiro na conta não traz muito mais felicidade para além daquela que já se tinha conquistado com o essencial ambicionado.

Vejam-se os resultados do relatório de 2018 das Nações Unidas sobre os países mais felizes do mundo que coloca a Finlândia no primeiro lugar entre os 156 países avaliados de acordo com dados como o PIB, apoios sociais, expetativa de uma vida saudável, liberdade social, generosidade e ausência de corrupção. A reforçar a ideia de que não é em mais riqueza que assenta a felicidade, o mesmo relatório expõe a crescente infelicidade dos americanos à medida que o país se torna mais rico. Os EUA ocupam agora o 18º lugar descendo da 14ª posição ocupada o ano passado. Portugal que estava no 89º lugar subiu este ano para 77ª posição.

O estudo da felicidade tornou-se um hot topic nas últimas duas décadas. Recentemente, economistas e neurocientistas juntaram-se aos psicólogos nesta investigação. Numa entrevista que li, na Harvard Business Review com o título “The Science Behind the Smile”, o psicólogo e professor de Harvard Daniel Gilbert, conhecido pelo best seller “Stumbling on Happiness”, diz-nos que: vencer ou perder uma eleição, conquistar ou perder um amor, ter ou não ter uma promoção, passar ou chumbar num exame têm muito menos impacto na felicidade das pessoas do que elas pensariam que teria.

Neste artigo são referidas várias pesquisas que revelam também que muitas vezes, é quando estamos longe do êxito que nos sentimos mais felizes. São apontados alguns casos de figuras políticas e artistas. Dá-se o exemplo de Pete Best, o baterista original dos Beatles que foi substituído por Ringo Star em 1962, antes da banda ser catapultada para o sucesso. O que disse ele sobre ter perdido a oportunidade de ter feito parte da banda mais famosa do seculo XX? Ele terá afirmado que está tão feliz hoje quanto estaria se tivesse com os Beatles. Outra das verdades comprovadas nos estudos é que as pessoas felizes são sem dúvida mais produtivas e criativas. Talvez por isso, as grandes empresas estão cada vez mais a integrar nas suas estratégias de gestão a qualidade de vida dos colaboradores no seio da organização bem como a incorporar esta preocupação pela felicidade das suas pessoas.

Na nossa perceção de felicidade tendemos a pensar que uma experiência positiva intensa nos faz mais felizes: ter um cargo importante, comprar um grande carro… quando afinal, um simples jantar com amigos pode ser uma experiência que nos enche de felicidade. Afinal também é uma verdade que as coisas mais simples são realmente mais importantes.

O professor e reumatologista José António Pereira da Silva - com quem tive o prazer de me cruzar durante as gravações do programa de saúde “O Nosso Médico” - defende um movimento social e político que coloque o desenvolvimento interno das pessoas e o seu grau de felicidade no centro dos seus objetivos. Na sua opinião, é uma ilusão que a satisfação esteja no rendimento porque a procura de dinheiro é o paradigma do sucesso quando se devia considerar que o sucesso é ser-se feliz.

Vivemos numa intensa jornada para alcançar o êxito e essa pressão e tensão é responsável por muitas depressões e negatividade. Fatores emocionais que provocam a tal tristeza que nos vai intoxicando, inflamando o organismo, causando algumas das mais graves doenças do nosso tempo: como o cancro.

Está testado e provado que pessoas negativas desenvolvem mais doenças. Como refere o Dr. José António Pereira da Silva: “se a cabeça não tiver alegria de viver, o corpo dá-lhe razão. Encurta aquilo que parece ser um sofrimento”. A medicina tem vindo a perceber que a separação que se faz entre o “corpo e a alma” é uma falácia.

Está nas nossas mãos, na nossa cabeça, no nosso modo de encarar a vida a possibilidade de ter mais saúde se procurarmos as experiências positivas que nos trazem realmente a felicidade. Vamos ser felizes?!


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