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Nota da direção editorial: Nos últimos 3 meses reinventámos o nosso
trabalho a partir de casa e conseguimos nunca parar a produção de informação.
Criámos mais e novas formas de a fazer chegar até si, apostámos em conferências
na web com momentos de reflexão e partilha de conhecimento com profissionais
altamente reputados dentro e fora de Portugal, sempre gratuitamente. Produzimos
papers de elevado interesse para decisores de empresas com as ideias mais
importantes de cada conferência/debate e preparamo-nos agora para iniciar as
atividades da nossa Empower Brands Community, na área da academia, para que o
conhecimento possa chegar cada vez mais longe e a mais pessoas enriquecendo
também o mercado. Estamos a cumprir o nosso propósito.
Aos poucos estamos a sair de casa e a abrir-nos a um mundo
fora da bolha protetora. E, se há rotinas antigas que vamos querer retomar,
como os convívios com amigos, os almoços de família, o regresso aos espetáculos
ou tomar o pequeno-almoço no café de sempre, certamente que haverá hábitos
entretanto adquiridos que vieram para ficar.
E, vieram para ficar porque a pandemia da Covid-19
será longa no plano da saúde pública, mas provavelmente ainda mais ao nível
social e económico. Um fato que não é novo, em especial para as marcas, que devem
estar preparadas para as novas tendências: consumidores a quererem viver tudo
aquilo que lhes foi vedado, mas em segurança e sempre mais confortáveis com a
experiência através do digital.
Estatísticas recentes mostram que o consumo de conteúdos e
serviços digitais, como jogos, música ou canais streaming, e o comércio
eletrónico, são algumas das áreas que mais têm estado (e continuarão) a crescer
como resultado da pandemia. O Eurostat avança mesmo que 39% dos portugueses com
idade entre os 16 e 74 anos comprou através da internet nos últimos 12 meses,
um número com elevado potencial de crescimento já que o nosso país ainda tem um
longo caminho a percorrer quando comparado com outros países da Europa.
Acredito, por isso, que há novos comportamentos que vieram
para ficar e que as marcas vão ter de se adaptar aos mesmos, de forma a proporcionar
as melhores experiências aos seus clientes. Por exemplo, fará sentido ir tantas
vezes ao supermercado ou a uma loja, quando tudo pode vir até nós? O mesmo se
aplica a áreas como a dos eventos.
Embora seja difícil proporcionar uma experiência idêntica à
que se vive com artistas ou outros profissionais ao vivo, o futuro dos eventos
vai passar por criar momentos e experiências que
ficam na memória de quem as vive. E isso pode ser feito num espaço físico, mas também
no digital, graças às soluções inovadoras que foram lançadas recentemente e que
permitem fazer de uma forma virtual e remota tudo o
que se conseguiria fazer numa sala real. E isto sucede tanto numa feira, como numa
exposição ou um concerto.
Em suma: em 2020 o mundo mudou e nós mudámos com ele. Quem
não estiver preparado para acompanhar estas mudanças, terá certamente mais
dificuldade em adaptar-se ao futuro.
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