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Coimbra é o lugar que, ao longo da história, através dos seus símbolos e pela sua prática contemporânea mais nos invoca conhecimento.
O conhecimento dos seus saberes, dos livros e dos documentos que em Coimbra têm origem e que em Coimbra - seja na sua magnífica Biblioteca Joanina, seja na vastíssima Biblioteca geral - têm a sua casa aberta ao mundo.
Mas o conhecimento, também, da sua prática académica e científica de ponta - hoje internacionalmente reconhecida - bem como o conhecimento das ciências e cuidados de saúde em que é referência nacional e atrativo mundial.
Ainda também o conhecimento que nos é revelado pela confrontação com o património intemporal que em Coimbra mora e pela sedução da cultura de todos os tempos que, em Coimbra, seduz a humanidade que aqui chega provinda dos quatro cantos do mundo.
Cinco anos são, no tempo de Coimbra, um tempo curto. Mas os últimos 5 anos são o tempo suficiente para provar – e provar bem – como Coimbra sabe responder ao desafio que foi ver reconhecido o valor da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia como o 4ª conjunto patrimonial da Humanidade da Região Centro de Portugal, número verdadeiramente invulgar para uma região com a nossa dimensão.
Cinco anos, que foram o tempo suficiente para mais do que duplicar os visitantes que vêm conhecer este seu património, superando o meio milhão de visitantes anuais e representando uma quota próxima dos 10% de todos os visitantes que a Região Centro de Portugal, em cada ano, acolhe.
É pois, inequívoca, a centralidade da atração da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, como dínamo da diversificação, qualificação e crescimento turísticos que a nossa região tem sabido protagonizar, com cada vez, aliás, maior reconhecimento nacional e internacional.
O valor da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, realiza-se, amplia-se e prova-se em cada um dos seus 117 hectares que albergam um conjunto de edifícios cuja história está ou esteve intimamente associada à instituição académica, ao seu conhecimento, à sua cultura e, também, àquilo que une mais de 250 milhões de pessoas dos cinco continentes numa mesma comunidade em franca expansão demográfica, a Língua Portuguesa.
Esta extensão prova a natureza da Universidade enquanto motor do turismo da cidade, com particulares contaminações patrimoniais, culturais e cívicas sobre o eixo da Sofia e o polo da Alta, ambos seus prolongamentos naturais.
Um motor absolutamente insubstituível para que Portugal aprofunde o seu percurso internacional de país de turismo diverso, fazendo do turismo do conhecimento, do turismo patrimonial e do turismo cultural uma âncora que tem Coimbra como ponto de partida e toda a região Centro de Portugal como ponto de chegada.
É este o presente que Coimbra protagoniza para cada um dos cidadãos do mundo que, nacionais ou estrangeiros, a visitam e, mais do que a visitarem, se demoram a conhecê-la.
É com e para todos estes cidadãos do mundo que Coimbra celebra agora os 5 anos de classificação da sua Universidade, da sua Alta e da sua Sofia como Património da Humanidade como a melhor prenda que alguém pode desejar: partilhar-se, abrir-se, preservar-se e viver-se com o outro.
Com cada um de nós.
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