Uma produtora de bivalves com uma veia turística

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Uma produtora de bivalves com uma veia turística
18 de Setembro de 2018
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Uma produtora de bivalves com uma veia turística

As ostras sempre foram vistas como um produto de luxo e, antigamente, eram produzidas em Portugal com o fim de serem exportadas na sua maioria. Porém, nos últimos tempos os produtores têm verificado um aumento do consumo interno desta iguaria e, só na Ria de Aveiro, são produzidas por ano mais de 600 toneladas de ostras.

É precisamente nesse local que podemos encontrar a Marinha Passagem, uma propriedade de oito hectares que antigamente funcionava como uma marinha de sal mas que, hoje em dia, é detida pela Ostraveiro, uma empresa que aposta na aquacultura de bivalves, tais como ostras, amêijoas e berbigão, através de um processo 100% natural. “Ainda em sementes, os bivalves são colocados no fundo da marinha e crescem naturalmente ao sabor das marés”, conta ao IM Sandro Sousa, Proprietário e produtor da Ostraveiro.

Exportando cerca de 20% da sua produção de ostras, sendo a maioria vendida para França, acontece que atualmente a restante percentagem é dividida entre degustações na sua propriedade e vendas nacionais. E o facto de estes bivalves serem criados nas águas frias e ricas em fitoplâncton da Ria de Aveiro, segundo Sandro Sousa, contribui para a qualidade destes produtos, podendo as ostras ser comercializadas ao fim de apenas um ano graças ao elevado índice de nutrientes da ria e ao trabalho de mão-de-obra diário.

Apesar de o seu foco inicial passar apenas pela produção de bivalves, hoje em dia o seu negócio vai mais além. Após ter comprado a propriedade onde hoje se localiza a Ostraveiro, a marca apercebeu-se do potencial turístico inerente ao local e decidiu associar à aquacultura o turismo, que agora se releva uma atividade fundamental para a empresa. “Sentimos que temos um espaço privilegiado, não apenas para a aquacultura de bivalves como também para ser usufruído por quem nos visita. Somos um pequeno paraíso em plena ria, apenas acessível de barco e a poucos minutos do centro da cidade. No nosso espaço é possível consumir aquilo que aqui é produzido e descobrir, através das visitas-guiadas o processo de produção dos bivalves e a história da marinha”, refere o proprietário.

Neste momento, mediante reserva prévia, a Ostraveiro disponibiliza aos seus clientes três programas distintos, oferecendo-lhes uma experiência próxima dos costumes e das tradições locais. Através de uma visita guiada ao local de produção de bivalves é dada a conhecer a salicórnia, uma erva apelidada de “sal verde” que delicia os amantes da cozinha, sendo também explicados todos os passos do processo e recordadas as origens do local, onde anteriormente se localizava um porto quinhentista utilizado pelas caravelas portuguesas e que, durante anos, foi utilizada para produzir sal e para viveiros de piscicultura.

Outras das ofertas turísticas da Ostraveiro passa por uma visita guiada com degustação, onde após a visita são dadas a provar aos visitantes as ostras produzidas na empresa, bem como a salicórnia. Também a experiência de pesca nos viveiros de peixe selvagem é proporcionada pela Ostraveiro durante todo o ano, avança Sandro Sousa: “Os nossos viveiros são ricos em várias espécies de peixe selvagem. Os amantes da pesca desportiva podem pescar robalo, dourada, linguado, solha, sargo ou enguias. Os peixes habitam na marinha sem qualquer tipo de intervenção humana, desde a sua entrada, ao crescimento e reprodução”.

A estas experiências turísticas têm aderido principalmente clientes portugueses, havendo cerca de 30% de visitantes de outras nacionalidades, maioritariamente espanhóis e franceses. E o feedback dos mesmos tem sido bastante bom, revela o produtor: “Temos tido cada vez mais pessoas a visitar-nos. Há quem nos visite dizendo que vem provar as melhores ostras a nível nacional. Isso deixa-nos muito felizes. É sinal que o nosso trabalho está a ser reconhecido”.

Neste momento, a Ostraveiro encontra-se a trabalhar na elaboração de um projeto de alojamento local, onde os turistas serão recebidos em bungalows. Além disso, a empresa espera conseguir, já em 2019, dar início à exportação da salicórnia que é produzida na sua propriedade.





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