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Foi o que fez a Central de Cervejas, ao firmar uma parceria cujo objetivo foi a criação de uma nova fileira de produção de cevada dística, pelos produtores de arroz da região do Vale do Sado, mais propriamente em Alcácer do Sal, com garantia de aquisição dessa produção.

Esta ideia nasceu de uma associação com a Agri Marketplace, uma start-up portuguesa que se dedica à digitalização do mercado de compra e venda de produtos agrícolas e que tem como um dos seus focos as culturas de cereais, “um projeto conjunto que começou a ser desenhado em 2019 e que tem como objetivos potenciar a inovação na cadeia de valor e a promover a Agricultura Nacional.”

Não só por culpa da pandemia, mas muito por culpa da seca, estes cultivos têm sofrido uma enorme recessão, “como resposta ao problema de escassez de água que a região do Vale do Sado tem sofrido nos últimos anos, acrescido dos constrangimentos de acesso a água em 2020, (…) afetou negativamente a produção de arroz.” Esta parceria surge como uma forma de incentivar a rotação de culturas ao mesmo tempo que dá a oportunidade de um rendimento alternativo.

Para a Central de Cervejas este é mais um exemplo da abordagem do seu programa de sustentabilidade que define compromissos ao longo de toda a cadeia de valor – “da cevada até ao bar” - privilegiando a aquisição de matérias-primas de fornecedores nacionais, reduzindo assim o volume da quota de cevada importada.