Não são apenas uma agência de publicidade. Não são uma agência de inovação. Não são uma agência de design. Nem uma agência de estratégia de marca. “Somos um pouco de tudo. Temos a missão de ser um agente de mudança na indústria da comunicação, nascemos numa era de mudança e, a única certeza, é que tudo vai continuar a mudar”, responde-me Camilla Harrisson, Ceo e Partner da Anomaly em Londres, uma das oradoras convidadas para a conferência da APAN sobre tendências.

Anomaly foi o nome que encontraram para os definir enquanto empresa que se desvia das normas ou das expetativas, numa indústria em que sentem “que os modelos estão desajustados, que as soluções tradicionais se tornaram cada vez menos eficazes”. Defendem que a qualidade deve ser paga, escolhem os parceiros com quem partilham uma cultura empresarial ou uma ambição procurando um crescimento orgânico sustentado na construção de relações e acreditam que as ideias podem vir de qualquer lugar, o que reconhecem pode, por vezes, não agradar a todos.