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Ser transportado para o século XX e, passado uma hora, estar de volta ao século XXI. O Imagens de Marca foi recentemente convidado a experienciar, de uma forma altamente interativa, a evolução de que o sistema hospitalar foi alvo nas últimas décadas. Tal foi possível através de uma experiência real e imersiva comumente designada como “Escape Game”, em que os participantes são chamados a cumprirem uma missão em menos de 60 minutos. Neste caso, o objetivo da missão, intitulada Tewalk, era bastante claro: encontrar uma cura para uma doença considerada altamente perigosa.
Esta foi a forma original que a Siemens Healthineers, empresa de tecnologia médica de origem alemã, arranjou para comunicar perto dos consumidores, pertencentes à indústria hospitalar, as mais recentes inovações sobre as quais tem estado a trabalhar nos últimos anos. Fazendo com que os participantes tivessem a possibilidade de “viajar no tempo” e ser transportados para um consultório médico da década de 80, estes teriam, posteriormente, que ir solucionando diversos quebra-cabeças até chegarem a um hospital do século XXI, nos quais a inteligência artificial tem já a capacidade de auxiliar os profissionais de saúde nas diversas tomadas de decisão médicas.
A experiência desenvolvida em parceria entre a Siemens Healthineers e a empresa de entretenimento Scapers decorreu no Hotel Solplay. Uma viagem que permitiu perceber as enormes alterações a que o sistema hospitalar se tem submetido nas últimas décadas, nomeadamente ao nível da sua digitalização: daqui em diante, teremos hospitais cada vez mais digitais, o que, na visão da Siemens Healthineers, contribuirá para uma saúde mais personalizada e com menos erros.
E foi através deste “Escape Game” que a empresa apresentou algumas das suas mais recentes tecnologias, tais como plataformas que permitem agregar dados de diversos sistemas de gestão clínica e hospitalar, originando assim um único sistema que englobe todos os dados relevantes relativos ao estado de saúde de cada paciente e que permite a existência de uma interação contínua entre médicos, pacientes e prestadores de serviços, possibilitada por dispositivos móveis e outros mecanismos digitais.
De facto, a Siemens Healthineers antevê um futuro onde a comunicação digital mediará uma grande percentagem dos contactos existentes entre todos aqueles que convivem com os hospitais: para além da crescente importância que irão adquirir as redes digitais de colaboração e de partilha, que conecta prestadores de serviços de saúde espalhados pelo mundo, verifica-se que a tendência poderá passar, de acordo com a empresa tecnológica, por uma cada vez maior monitorização à distância do estado de saúde dos pacientes, através de dispositivos concebidos para esse efeito, tais como pulseiras de monitorização. Assim sendo, continuará a ser necessário visitar o nosso médico regularmente para saber se estamos ou não doentes? Ou, mediante o nosso consentimento, os médicos terão acesso a todas as informações necessárias para monitorizar a nossa saúde e contactar-nos caso haja motivo de preocupação? Talvez este não seja um futuro assim tão distante quanto isso e talvez as consultas presenciais deixem de se tornar a regra para passarem a ser a exceção.
Mas o futuro da tecnologia hospitalar vai ainda mais além: de facto, a Siemens Healthineers prevê um aumento da importância da inteligência artificial no sistema hospitalar, podendo vir a tornar-se uma ferramenta cada vez mais indispensável para o diagnóstico e prognóstico de certas patologias.
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