Um grito à Verdade

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A opinião de Joana Carravilla
Um grito à Verdade
30 de Abril de 2018
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Um grito à Verdade
Joana Carravilla
Country Manager Iberia da Elife

Não suporto a mentira. Não suporto mentirosos. Seja a perna da mentira longa ou curta, bem contada ou mal-amanhada, a mentira é sempre sinónimo de fraqueza, de vergonha, de não aceitação de si próprio ou da sua realidade. Quem mente tem medo da própria mentira, fica dominado por ela e, em vez de gozar dos louros que dela possam advir, fica refém na ânsia de esta não ser descoberta.


Reparo que, no mundo dos negócios e no ambiente de trabalho, as pessoas aceitam e praticam a mentira, a “não-verdade” ou a omissão ainda com mais leviandade, sendo que consideram esta última totalmente aceitável. Mas, afinal, o que é que são as relações de trabalho e de negócios? São sempre relações humanas. E isso é que torna a vida nas empresas tão complexa: as pessoas. Não me falem de livros de gestão, de liderança, de regras e boas-práticas para contratar as melhores pessoas, de incentivos, de openess, de organizações horizontais, de team-building, de dinheiro... Não há fórmula!


O mundo do trabalho chega tarde demais. A educação e os valores já estão cimentados há muito tempo e não há entrevista de emprego, currículo ou carta de apresentação que os identifique. Como em todas as relações humanas, só o tempo nos trará a verdade das pessoas. O texto deveria acabar por aqui, não é? Não há solução para o problema que exponho nesta reflexão.

Só encontrei, até agora, uma forma de me confortar e minimizar os danos e deceções que esta realidade me tem trazido: a verdade. Criar uma cultura de verdade, promover uma postura de honestidade, estimular a aceitação e assunção do erro e das falhas, permitir a exposição das fraquezas e inseguranças e fomentar o compromisso dentro das limitações possíveis. Estas parecem-me ser as únicas formas de lidar com a dor e os problemas que a mentira, a “não-verdade” ou a omissão acabam por trazer. E a cultura de exemplo tem que ser levada a cabo internamente entre colaboradores e gestores e externamente com os clientes e fornecedores.


Chamam-me ingénua e, talvez, seja mesmo, mas acredito que uma cultura de verdade é menos atrativa a quem convive bem com a mentira, a “não-verdade” e a omissão. Acredito mesmo que quem tolera a mentira não gosta de conviver com os “otários” que dizem sempre a verdade... E assim, conto – aliás, tenho esperança de – ficar entre os otários da verdade. Os que não ganham tudo, os que perdem porque falham e assumem, mas que andam de cabeça erguida, sem medos e com orgulho em si próprios!

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