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“Se tolera o racismo,
elimine a Uber”. Na sua mais recente campanha, a plataforma de transporte
sugere às pessoas racistas deixarem de utilizar o serviço.
No Dia 28 de agosto celebrou-se o 57º aniversário da Marcha
sobre Washington pelo Trabalho e Liberdade, marcada pelo memorável discurso “Tenho
um sonho” de Martin Luther King Jr. contra o racismo sistémico nos Estados
Unidos e no mundo. Nestes últimos dias foram várias as iniciativas que
assinalaram esta efeméride, especialmente num contexto marcado pelos protestos
desencadeados pela morte de George Floyd e que deram força ao movimento
#BlacksLivesMatter.
Entre essas iniciativas está a campanha da Uber, que decidiu
unir-se à agência Wieden+Kennedy para criar uma campanha dedicada à injustiça
racial. A mensagem “Se tolera o racismo, elimine a Uber” foi enviada através
das redes sociais, correios eletrónicos, notificações de aplicações, mas também
aparece em outdoors espalhados em 13 importantes cidades dos Estados Unidos.
Estes cartazes realçam que “as pessoas negras também têm direito a movimentarem-se
sem medo”.
Integrada nesta campanha está uma página de internet onde a
marca partilha a forma como planeia “desfazer-se do racismo na sua
plataforma”, o que inclui fornecer aos passageiros e motoristas soluções contra
o racismo inconsciente e contra o preconceito. A Uber também afirma que planeia
"formalizar" e "expandir" um grupo de trabalho que tem por
objetivo identificar preconceitos raciais nos seus produtos e que será liderado
por um especialista em produtos de inclusão e acessibilidade. A companhia
afirma que irá ainda trabalhar com ONGs para reforçar os seus programas de
doações e bolsas.
Este site divulga ainda os compromissos já anteriormente
feitos pela Uber relativamente a esta causa, como a contribuição de 10 milhões
de dólares para apoiar empresas pertencentes a negros ou a doação de 1 milhão
de dólares para a Equal Justice Initiative. “Como empresa que impulsiona o
movimento, o nosso objetivo é garantir que todos se possam movimentar com
liberdade e segurança”, diz a marca na página. "Para fazer isso, devemos
combater o racismo e ser líderes em ações, tanto dentro como fora da nossa
empresa."
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