Trapos 4.0 – Como dinamizar o talento na era do 4.0

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A opinião de Pedro Matias
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11 de Fevereiro de 2019
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Trapos 4.0 – Como dinamizar o talento na era do 4.0

Diz o ditado que velhos são os trapos, mas a verdade é que caminhamos para um cenário de envelhecimento da população ativa, em que a força de trabalho está cada vez mais avançada na idade, por vezes até acomodada e pouco estimulada, e a rapidez da evolução tecnológica assusta cada vez mais muitos trabalhadores que sentem que podem não ter as valências adequadas.

Como é que vamos então resolver este problema? Motivar os profissionais, os jovens e os menos jovens, tornando-os mais produtivos e motivados no desempenho das suas funções? É simples, vamos continuar a acreditar neles, reeducando-os, requalificando-os e capacitando-os com novas metodologias e ferramentas adaptadas a um novo modelo de trabalho.

A porta da Revolução 4.0 está aberta e a digitalização, atual motor catalisador da economia, veio para ficar por muitos anos. A qualificação e a aprendizagem ao longo da vida passam a ser a chave para o desenvolvimento e mudança da cultura de gestão. Mas esta mudança não é só das 9h às 17h no local de trabalho, ela vai influir nas vidas das pessoas, nas famílias, no círculo de amigos, etc. Todos somos sensíveis e ninguém poderá ficar para trás. Sendo mandatário que os mais fortes e capacitados tenham de agir e apoiar os menos capazes, e é aqui que empresas, poderes públicos e privados, autarquias e Estado em sentido geral vão ter um papel central, uma vez que vão ter de ser eles a dinamizar as comunidades em seu redor.

Estima-se que até 2025 vão desaparecer sete milhões de empregos na Europa, uma perspectiva que poderá ser assustadora, mas quero acreditar que este não seja um cenário assim tão dantesco. A história, que é uma das melhores conselheiras, diz-nos que as pessoas são altamente adaptáveis, lutadoras, empreendedoras, querem aprender, que procuram ser melhores todos os dias, e este é o maior grito de esperança que existe e que nos deixa confiantes num futuro com espaço para toda as pessoas poderem trabalhar, produzir e, sobretudo, serem felizes.

Porque no final do dia, todos queremos ser úteis, criativos, relevantes e felizes.

Em Portugal existe também esta necessidade de garantir as competências digitais dos trabalhadores nacionais para os próximos anos, e para tal foi criado por exemplo o programa “Capacitar i4.0”, que visa a qualificação das pessoas e das organizações para responderem aos desafios da 4.ª Revolução Industrial. Esta iniciativa procura a introdução de sistemas ciberfísicos, inteligentes e interligados, nos processos de produção, na cadeia de valor, na relação com o cliente e no modelo de negócio.

Então, como é que vamos transformar os trabalhadores do passado em activos do futuro? Virando o foco para a população activa e apostar em re-skills e upskills. A palavra de ordem passa a ser a requalificação e aumento das qualificações de quem está a trabalhar. Aprender de novo, adoptar uma doutrina de lifelong learning, fazer da aprendizagem uma competência core na era da Indústria 4.0.

Este investimento nas pessoas vai fazer com que elas queiram trabalhar em determinadas empresas, uma vez que sentem que estão a investir nelas e no seu futuro. Sentem-se felizes porque são valorizadas. Um dos desafios dos gestores do presente é fazer da sua empresa um exemplo, torná-la num local procurado por diversos candidatos como uma referência onde trabalhar, este é o novo conceito de employer of choice.

E como é que o Gestor vai aumentar a reputação da sua empresa e dar-lhe credibilidade junto dos meus atuais e potenciais trabalhadores? Como vou atrair os melhores talentos e fazer deles activos da minha empresa? A verdade é que o mercado de trabalho está seguramente mais competitivo do que nunca e os formatos existentes para encontrar os melhores talentos são conhecidos por todos os concorrentes.

A receita passa então por criar uma cultura empresarial “fora da caixa”, de sucesso, segura e meritocrática, onde as pessoas são valorizadas (financeiramente, mas também intelectualmente), independentemente da idade, género, credo ou mesmo orientação sexual.

Isto é crítico para o crescimento e sucesso de uma organização. Mas cabe ainda à empresa ir mais longe, e tornar este conjunto de características ainda mais amplo e holístico. Não basta ter bom desempenho, ser uma marca forte, inovadora e ter bons produtos/serviços no mercado. É imperativo que se aposte em áreas de negócio distintas que são o ADN das entidades reconhecidas como employers of choice, e essas áreas são o “comportamento responsável, social e sustentável”. Empresas que aliem este perfil à sua cultura vencedora vão ter maiores oportunidades de se tornarem num “Empregador de Escolha”, porque para além de serem uma marca forte e reconhecida, manifestam um lado humano, são portadoras de felicidade, geradoras de oportunidades e contribuem para uma sociedade melhor.

No século XXI e na era do 4.0 são cada vez mais os Colaboradores que escolhem as empresas e não as empresas que escolhem os Colaboradores…

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