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Que a
pandemia acelerou a transformação digital das organizações já todos sabemos.
Teletrabalho, gestão
remota de equipas, digitalização de processos de vendas, comunicação digital, experiência
do cliente em âmbito digital, e por aí adiante. À sua escala, as empresas,
muitas por imperativo de sobrevivência, viram-se literalmente com o “menino nos
braços”. E lá se foi empurrando a transformação digital aos solavancos e
conforme a urgência do momento.
Contudo, neste momento as
exigências são maiores, pois as várias peças têm que colar estrategicamente e
trazer retorno ao negócio. É tempo de criar sinergias e otimizações. Por onde
começar?
A meu ver, começar
implica perceber onde estamos afinal. Qual o grau de maturidade das nossas
organizações em relação à transformação digital? Existem diversas matrizes com
vários graus de complexidade. Matt, Hess e Benlian simplificam enumerando 4
níveis de maturidade no que à transformação digital diz respeito:
· Nível 1 - “Ad-hoc”:
Não há responsável pela digital transformação dentro da organização e não
existe uma visão formulada em relação a este tema nem processos definidos.
· Nível 2 -
Nível departamental (“silos isolados”): a transformação digital é vista como
propriedade de um determinado departamento da empresa. Em muitos caso o IT ou
departamentos de produção/engenharia são os primeiros a olhar para a
transformação digital.
· Nível 3 -
Nível organizacional (interdepartamental): A transformação digital está a ser
tratada como “core” e crítica para o negócio. É tida em conta uma visão geral e
integradora em relação ao tema. Todos os departamentos estão envolvidos na
definição deste visão e formulação da estratégia digital.
· Nível 4 -
Nível interorganizacional (valor cruzado entre parceiros): A transformação
digital é entendida como “core” para o negócio e é ampla. Abrange toda a cadeia
de valor, desde fornecedores a parceiros de negócio, incluindo o cliente. que cobre a valor / cadeia de abastecimento.
Os processos vão além das fronteiras organizacionais, a fim de permitir a
colaboração com parceiros e é suportado por ferramentas tecnológicas
inteligentes que permitem tomadas de decisão ágeis.
É certo que para
situarmos uma empresa num destes níveis com rigor é necessário um trabalho de
consultoria e estudo. Contudo, termos consciência de que estes níveis existem
já nos ajuda a posicionar e a tomar consciência que a transformação digital é
um “work in progress”, qual Sagrada Família de Gaudí em Barcelona.
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