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O TikTok é a nova rede social. O
seu crescimento é já um sucesso e indicia uma moda.
Nunca as inovações e a criação de
novos media foi tão rápida e mudou tanto como neste paradigma 4.0.
A imprensa foi criada em 1430, a
rádio em 1896, a televisão em 1926, o LinkedIn e o Facebook em 2003/4 e o
TikTok inicia o seu percurso em 2018, consolidando-se em Portugal em 2020. Cada
vez distam menos anos entre cada invenção.
Esta síntese histórica é reveladora
de várias coisas: a progressão do conhecimento e a capacidade de invenção
humana, assim como a necessidade de adaptação, cada vez mais frequente, a novos
meios e formas de comunicação.
O TikTok tem propósitos lúdicos e
tem agregado um editor de vídeo combinado com áudio, permitindo a criação de
pequenos vídeos que podem ser acelerados ou desacelerados por forma a
sincronizar áudio e vídeo.
Na prática, está a ser
generalizada a sua utilização para publicações de pequenos vídeos de dança,
canções e trechos de humoristas. A música ou voz original é sincronizada com o
vídeo da pessoa que publica. O resultado são uns vídeos divertidos; tornando-se
algumas danças músicas e tiradas humorísticas, autênticos ícones que são
repetidos infinitamente por muitos utilizadores.
Esta adoção de ícones chegou ao
nível dos artistas, famosos e influencers; isto é, atores, músicos, humoristas
e personalidades em geral, à escala mundial, adotaram estas referências para
comunicar no TikTok e alavancarem a sua notoriedade.
O fenómeno revela também que a
cada invenção de uma nova rede social, aumenta a informalidade e a diversão.
Os profissionais das redes
sociais adotam, numa primeira instância, os critérios editoriais naturalmente
criados pelos utilizadores da rede, como forma de se integrarem, mas depois,
passam também a usá-la para publicarem vídeos com os seus critérios editoriais.
Quando se aborda um meio em
termos profissionais, é sempre uma questão de audiência. A do TikTok é já muito
apetecível, e por isso está a ser tomada por profissionais que, primeiro se
adaptam e depois a transformam em função dos seus objetivos. Este apetecível
fenómeno de transformação tem o risco de criar uma perceção negativa ao
utilizador e de destruir o valor da imagem de quem o faz.
Vamos ver como será o futuro do
TikTok e como marcas, marketeers e profissionais da comunicação geram formas
criativas para comunicar através dela, evitando o risco de perverter a rede em
seu favor.
A sua utilização é, a meu ver,
inevitável.
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