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Esta tecnologia, ao invés de utilizar técnicas tradicionais da indústria do calçado, como costuras, tecelagem ou cola, está assente num braço robótico que constrói a peça a partir de fios, provenientes de todas as direções e ligados por técnicas de calor. De acordo com a marca, o resultado é um ténis bem mais leve que se assume quase como parte integrante do corpo do individuo.

O modelo insere-se na linha Futurecraft Innovation, que a Adidas desenvolve anualmente de formar a oferecer novos caminhos ao setor, e deverá tornar-se na base de novos modelos da Adidas a partir do final do próximo ano.

A tecnologia Strung vai permitir mexer no desempenho de certas partes até então mais rígidas dos produtos, podendo aumentar o apoio, elasticidade e a passagem de ar em determinadas áreas que podem efetivamente melhorar a experiência dos atletas.

Em declarações à Fast Company, Jon Munn, um dos responsáveis máximos pelo design de futuro dos modelos Adidas, o software utilizado para a confeção das peças também facilita todo o processo, sendo “muito parecido com a do Adobe Illustrator”, levando o utilizador a tomar sempre “as melhores decisões”. Este software é tão fácil de usar que Munns estima mesmo que um designer poderia projetar um sapato em apenas cinco minutos.