Tecnologia a favor da empatia

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A opinião de Marta Pais de Oliveira
Tecnologia a favor da empatia
12 de Abril de 2021
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Tecnologia a favor da empatia
Marta Pais de Oliveira
Head of Business na SA365, agência criativa do Elifegroup

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Não controlamos tudo. Aliás, controlamos muito pouco, como a pandemia lembra. O mantra é conhecido: mais importante do que o que acontece, será como reagimos.

 

Segundo o estudo da Deloitte - Global Marketing Trends Consumer Pulse Survey - 66% dos inquiridos concorda que a pandemia aumentou a valorização por tecnologias bem desenhadas e 63% afirma que continuará a usar tecnologias digitais com mais frequência no pós-pandemia.


Esta revolução tecnológica tem impactos profundos na qualidade de vida humana – basta, por exemplo, pensar nos avanços da inteligência artificial aplicada à medicina para melhores diagnósticos e tratamentos.

Por isso se torna tão importante desenvolverem-se equipas com mente de dados, forte inovação tecnológica e capacidade para contar histórias.

 

1. Uma história bem contada

 

Uma narrativa – bem construída - tem o poder de provocar respostas empáticas. O curioso é observar como, numa sociedade cada vez mais digital, a empatia não acompanha a curva de crescimento. Estamos cada vez mais conectados, mas isso nem sempre implica proximidade real e, muitas vezes, traz mesmo maior afastamento.

Na nova computação e na era da Internet of Behaviors, voltada para os "pedaços" de dados sobre comportamentos, melhoram-se as ofertas de produtos e serviços. A liberdade de entrega de conteúdo e customização é muito maior. Importa juntar-se à equação a democratização da tecnologia ao serviço de propósitos humanos que hoje se reinventam: pesamos se as escolhas que temos vindo a fazer são as mais acertadas e procuramos respostas mais conscientes. E uma forma de provocar mudanças é, claro, contando boas histórias.

 

2. A importância de errar rápido

 

O aparente paradoxo entre empatia e tecnologia deve ser equilibrado. E, até isso acontecer, é provável que se erre muito. Li que o os neurónios falham em média 71% das vezes em que disparam. Ou seja, em 71% das vezes a informação não chega corretamente ao outro neurónio a que se destina. Tudo por um motivo simples de economia de energia. E isso percebe-se nos nossos dias pela dificuldade que muitas vezes temos em encontrar as palavras certas, ou mesmo quando erramos uma tarefa rotineira. A parte bonita é que alguns cientistas acreditam que esses erros alteram de forma imprevisível as informações transmitidas entre neurónios, o que gera a criatividade humana. Se errar gera criatividade, erremos rápido. Para aprender ainda mais rápido.

 

3. Emoção, motor da razão

 

“This whole world is wild at heart and weird on top.” Gosto muito desta citação de David Lynch, realizador e argumentista. Por muito racionais que pensemos ser, as emoções têm um papel determinante, podendo ser o motor da razão. E o que conseguem as marcas fazer com comportamentos humanos altamente voláteis e difíceis de prever ou catalogar? Aceitar que são regras que fazem parte do jogo - talvez por isso o tornem tão interessante -, procurando continuar a saber mais, com a curiosidade e agilidade do primeiro dia. E lembrar sempre que o contexto errado muda o sentido de uma mensagem.

 

4. Amanhã, melhor do que ontem

 

Em vez do foco nas questões “para ontem”, aparentes urgências de negócio, é importante investir tempo a antever o futuro. Nesse futuro, de nada serve a empatia se não provoca uma ação. E as marcas também têm a responsabilidade de liderarem o movimento que põe a tecnologia ao serviço da empatia. Só ela nos liga ao outro naquilo que temos em comum, ou não tanto assim, traduzindo estranheza em compressão. E depois desse passo? Poderá até surgir um que ainda não antecipamos. E depois desse, outro. A maior viagem começa com um simples passo. Importante é caminhar.

 

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