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Não controlamos tudo. Aliás, controlamos
muito pouco, como a pandemia lembra. O mantra é conhecido: mais importante do
que o que acontece, será como reagimos.
Segundo o estudo da Deloitte - Global
Marketing Trends Consumer Pulse Survey - 66% dos inquiridos concorda que a pandemia aumentou a valorização por
tecnologias bem desenhadas e 63% afirma que continuará a usar tecnologias
digitais com mais frequência no pós-pandemia.
Esta revolução tecnológica tem
impactos profundos na qualidade de vida humana – basta, por exemplo, pensar nos
avanços da inteligência artificial aplicada à medicina para melhores
diagnósticos e tratamentos.
Por isso se torna tão
importante desenvolverem-se equipas com mente de dados, forte inovação
tecnológica e capacidade para contar histórias.
1. Uma
história bem contada
Uma narrativa – bem construída
- tem o poder de provocar respostas empáticas. O curioso é observar como, numa
sociedade cada vez mais digital, a empatia não acompanha a curva de
crescimento. Estamos cada vez mais conectados, mas isso nem sempre implica proximidade
real e, muitas vezes, traz mesmo maior afastamento.
Na nova computação e na era da Internet of Behaviors,
voltada para os "pedaços" de dados sobre comportamentos, melhoram-se
as ofertas de produtos e serviços. A liberdade de entrega de conteúdo e
customização é muito maior. Importa juntar-se à equação a democratização da
tecnologia ao serviço de propósitos humanos que hoje se reinventam: pesamos se as
escolhas que temos vindo a fazer são as mais acertadas e procuramos respostas
mais conscientes. E uma forma de provocar mudanças é, claro, contando boas
histórias.
2. A importância de errar rápido
O aparente paradoxo entre
empatia e tecnologia deve ser equilibrado. E, até isso acontecer, é provável
que se erre muito. Li que o os neurónios
falham em média 71% das vezes em que disparam. Ou seja, em 71% das vezes a
informação não chega corretamente ao outro neurónio a que se destina. Tudo por
um motivo simples de economia de energia. E isso percebe-se nos nossos dias
pela dificuldade que muitas vezes temos em encontrar as palavras certas, ou mesmo
quando erramos uma tarefa rotineira. A parte bonita é que alguns cientistas
acreditam que esses erros alteram de forma imprevisível as informações
transmitidas entre neurónios, o que gera a criatividade humana. Se errar gera
criatividade, erremos rápido. Para aprender ainda mais rápido.
3. Emoção, motor da razão
“This whole world is wild at heart and
weird on top.” Gosto muito desta citação de David Lynch, realizador e
argumentista. Por muito racionais que pensemos ser, as emoções têm um papel
determinante, podendo ser o motor da razão. E o que conseguem as marcas fazer
com comportamentos humanos altamente voláteis e difíceis de prever ou
catalogar? Aceitar que são regras
que fazem parte do jogo - talvez por isso o tornem tão interessante -,
procurando continuar a saber mais, com a curiosidade e agilidade do primeiro
dia. E lembrar sempre que o contexto errado muda o sentido de uma mensagem.
4. Amanhã, melhor do que ontem
Em vez do foco nas questões “para ontem”, aparentes
urgências de negócio, é importante investir tempo a antever o futuro. Nesse futuro,
de nada serve a empatia se não provoca uma ação. E as marcas também têm a
responsabilidade de liderarem o movimento que põe a tecnologia ao serviço da
empatia. Só ela nos liga ao outro naquilo que temos em comum, ou não tanto
assim, traduzindo estranheza em compressão. E depois desse passo? Poderá até
surgir um que ainda não antecipamos. E depois desse, outro. A maior viagem
começa com um simples passo. Importante é caminhar.
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