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As notícias internacionais dão conta de que a Starbucks se tornou na mais recente marca a abandonar o cargo de CMO (Chief Marketing Officer), ou seja, diretor de marketing, algo que parece estar em declínio nas organizações.
A cadeia americana anunciou que o seu antigo diretor de marketing, Brady Brewer, irá ser promovido ao cargo de diretor-geral da atividade internacional da empresa.
A multinacional sediada em Seattle revelou uma nova estrutura organizacional em que diferentes CEO’s regionais assumirão a responsabilidade pela atividade da empresa em cada um dos mercados onde opera.
De acordo com um comunicado emitido pela empresa, Brewer trabalhará em estreita colaboração com o veterano executivo da Starbucks, Michael Conway, que ocupará o recém-criado cargo de diretor executivo da empresa na América do Norte. Em conjunto, vão procurar reinventar internamente a atividade da Starbucks, que enfrentou alguns contratempos nos últimos meses, incluindo um boicote nos EUA e uma concorrência cada vez mais feroz na China.
A decisão da Starbucks de eliminar o cargo de diretor de marketing surge numa altura em que outras marcas estão a repensar este lugar frequente nas empresas.
A reestruturação da organização faz parte do plano de transformação da Starbucks, que se centra principalmente em três objetivos: reforçar a marca Starbucks, melhorar a oferta digital da marca e ajudar a empresa a tornar-se verdadeiramente global.
Para além de concretizar estes três objetivos, a Starbucks irá também concentrar-se em aumentar a eficiência e revigorar a cultura interna da marca.
“Ao longo da nossa história, continuámos a reinventar não quem somos ou o que defendemos, mas o que fazemos e como nos relacionamos com os nossos clientes para alcançar as nossas aspirações a longo prazo”, sublinha Laxman Narasimhan, CEO mundial da Starbuks ao Marketing Directo.
De acordo com os dados da empresa de consultoria Spencer Stuart, apenas 36% das empresas da Fortune 500 têm atualmente uma função convencional de diretor de marketing. A Johnson & Johnson, a Uber e AB InBev U.S. são algumas das empresas que abandonaram o cargo de CMO nos últimos anos a nível internacional.
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