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A
chegada da pandemia de Covid-19 a território nacional teve grandes
consequências a nível social e económico, com muitos portugueses a terem
sofrido quebras de rendimentos.
De facto, dados divulgados
recentemente pelo Barómetro Europeu do Observador Cetelem revelaram que
Portugal se encontra no top 3 de países europeus onde o impacto negativo
no poder de compra foi mais expressivo para os consumidores.
O mais recente estudo divulgado
pelo Observador Cetelem veio mostrar que apenas 13% dos portugueses dizem que o
seu poder de compra aumentou face a 2020, uma quebra na ordem dos 50% face a
2020. Isto num ano em que um em cada dois europeus afirma que o seu poder de
compra, se manteve estável comparando com o ano anterior. Como avança o
Observador Cetelem em comunicado de imprensa, “apoios governamentais e a queda
do consumo, devido ao encerramento de estabelecimentos, parecem explicar este
resultado”.
É na Roménia que se registou um
maior impacto no poder de compra (menos 16 pontos) com 21% dos romenos a afirmarem
que o seu poder de compra cresceu – número que fica acima da média dos países
europeus inquiridos (17%). Seguida da Roménia encontra-se a Polónia, com 18%
(menos 15 pontos), e Portugal (menos 13 pontos).
Espanha (11%), Itália (11%) e
Bélgica (12%) foram, por sua vez, os países onde um menor número de cidadãos
diz que o seu poder de compra aumentou, acontecendo precisamente o oposto na Suécia
(25%) e Reino Unido (22%), bem como na Alemanha, Áustria e Bulgária (cada um deles
com 21%). Já 37% dos europeus afirmam que o seu poder de compra diminuiu, uma
subida de 5 pontos relativamente ao ano anterior.
No que toca ao aumento dos
preços, 75% dos portugueses questionados na mais recente versão deste inquérito
considera que os preços dos produtos e serviços têm vindo a aumentar. Está em
causa, no entanto, uma quebra face ao valor de 2020 (82%). A nível europeu, foi
na Bélgica que se registou o maior aumento na proporção de cidadãos a
considerar que se efetivou um aumento nos preços (de 77% em 2020 para 81% em 2021).
E se, em 2019, 8 em cada 10
europeus acreditavam que se tinha registado um crescimento dos preços, o valor
caiu em 2021, com “apenas” 70% dos inquiridos a considerarem que isso
efetivamente aconteceu. Está em causa, deste modo, uma descida de 8 pontos
percentuais face a 2020. Conclui-se, assim, que essa perceção tem vindo a
perder terreno dentro do contexto europeu nos últimos três anos.
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