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Pesquisa
Um estudo europeu conduzido pela Ipsos para a Huawei acaba de revelar que 93% dos profissionais de saúde já receberam doentes motivados por alertas gerados pelos seus smartwatches.
De acordo com o Inquérito Europeu sobre os Comportamentos Relacionados com a Saúde de 2025, citado em comunicado enviado às redações, o papel destes dispositivos na adoção de hábitos de vida mais saudáveis é cada vez maior, destacando que mais de 80% dos utilizadores relataram melhorias no estilo de vida, incluindo maior prática de exercício físico e melhor qualidade de sono.
A maioria dos inquiridos (78%) reconhece a ligação direta entre estilo de vida e saúde, e 80% dos médicos de clínica geral já recomendam o uso de dispositivos wearables aos seus doentes. Enquanto os profissionais de saúde valorizam sobretudo indicadores como a pressão arterial, os níveis de glicemia, a frequência cardíaca e os dados de ECG, os utilizadores tendem a dar prioridade à monitorização do sono, ao controlo das calorias ingeridas e à hidratação. Este desfasamento revela diferentes perspetivas sobre a gestão do bem-estar, mas também uma crescente preocupação geral com a saúde.
A saúde cardiovascular tem-se tornado uma das áreas mais monitorizadas, com 53% dos europeus a verificar a pulsação ou frequência cardíaca diariamente. Além disso, 46% consideram esta funcionalidade uma das mais relevantes num smartwatch.
Apesar de apenas 41% dos inquiridos estabelecerem objetivos diários de passos, 78% afirmam cumprir o nível mínimo de atividade física recomendado pela Organização Mundial da Saúde, o que demonstra o impacto positivo destes dispositivos no dia a dia dos utilizadores.
A Huawei considera que a evolução da tecnologia wearable está a estreitar a ligação entre médicos e utilizadores e que a integração de funcionalidades com certificação médica e métricas avançadas, como a variabilidade da frequência cardíaca (HRV), está a aumentar a confiança dos profissionais nos dados recolhidos por smartwatches.
De notar que, à medida que se tornam mais precisos, acessíveis e personalizados, o estudo destaca também que estes dispositivos estão a consolidar-se como aliados fundamentais na prevenção e na promoção de uma vida mais saudável e informada. A tendência aponta para uma nova era em que a tecnologia deixa de ser apenas uma ferramenta e passa a ser um verdadeiro parceiro na gestão da saúde pessoal.
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