Foi o primeiro canal em Portugal pensado exclusivamente para os jovens entre os 4 e os 14 anos. 10 anos depois a SIC K conquista o seu melhor resultado a nível de audiências. Mas como é que o canal tem conseguido chamar a atenção de uma geração cada vez mais intuitiva e dispersa em diferentes plataformas?

“Os jovens de hoje consomem televisão em modos alternativos. O consumo está a mudar. A televisão linear está a diminuir mas o total está a aumentar. Nunca se consumiu tantos conteúdos como os dias de hoje. A diferença encontra-se no facto de os jovens consumidores escolherem o ecrã ou device mais conveniente para ver os seus conteúdos”, explica, ao Imagens de Marca, Vanessa Tierno, diretora da SIC K.

Em 2019 o canal conquistou um share de 1.8%, segundo dados da GFK, o que corresponde a 3 mil telespectadores, no target a que se destina. A verdade é que a SIC K tem vindo a crescer, mas no meio de tantos canais destinados ao público jovem há que ser diferente e irreverente para estar na linha da frente.

“A SIC K tem-se distinguido dos restantes canais infantis apostando no target pré-adolescente e em conteúdos internacionais muito apelativos de imagem real. Humor, aventura e futebol são alguns dos temas que mais agradam os jovens portugueses”, refere-nos Vanessa Tierno.

A aposta tem passado por criar conteúdos divertidos mas ao mesmo tempo fomentando a inteligência e espírito crítico. Um canal com programação em português e uma grelha cheia de aventuras e ação. O Natal é uma época importante já que coincide com as férias escolares e por isso há que trazer novidades para conquistar os mais novos.

“Nesta altura há um aumento de consumo devido à disponibilidade dos jovens de estarem mais tempo em casa. A televisão continua a ser uma fonte de referência social e nesta altura do ano a nossa programação torna-se mais familiar e tradicional; reforçando os grandes títulos de cinema, o circo, e as maratonas de séries mais emblemáticas do canal como: O11ZE, Big Top Academy, Encontra-me em Paris, Lego, e animação Marvel”, acrescenta a responsável.

10 anos de aventuras e os desafios de futuro

Agora a celebrar o 10º aniversário, o canal aposta numa campanha digital, assinada pela agência Orion, que irá estar presente durante o mês de dezembro, com o mote “SIC K – Kontigo nas maiores aventuras”.

“Assumindo o “Aventura-te” como elemento central (dado que é a assinatura do canal), queremos agora dar uma lógica de continuidade, espelhando a ideia de que “KONTIGO a aventura não vai terminar”. Queremos assim passar a ideia de que a SIC K está com os seus espectadores nas melhores aventuras, nas melhores maratonas, nos momentos melhores momentos das suas vidas… e que vai continuar. Hoje a SIC K faz 10 anos, mas a aventura continua. A SIC K é parte da vida dos seus espectadores”, diz-nos Filipa Marçal Grilo, gestora das marcas de entretenimento da SIC.

Hoje o canal começa as celebrações do aniversário, com muitas novidades para os mais novos, como “Shrek 3”, e a estreia do filme “Puppy Star Christmas”. Há ainda tradições que se mantém como a ida ao circo através do ecrã com o 43º Festival Internacional do Circo de Monte Carlo e a estreia da série Perdidos em Oz.

“O streaming vai ter de conviver com as restantes alternativas de acesso a conteúdos. Os jovens, cada vez mais, vão ver os seus conteúdos quando querem e onde querem. A SIC K vai continuar a ser um canal que se foca em ser um ótimo agregador das melhores séries internacionais para o público juvenil, especificamente português. Procuramos garantir que continue a existir uma oferta boa e estável para os pré-adolescentes no contexto da sociedade portuguesa”, explica Vanessa Tierno.

Os próximos 10 anos prometem ser de desafios mas a SIC K diz estar à altura de cada um.

“Nos próximos anos, será seguramente mais difícil garantir exclusividade de conteúdos devido ao absoluto alvoroço que se vive neste momento no mercado da televisão on-demand. Até aqui o Netflix estava quase sozinho, mas com a entrada em cena do Disney +, acredito que a balança se vai reequilibrar. A SIC K pretende ter cada vez mais como fator diferenciador ir ao encontro das crianças/jovens portugueses”, termina Vanessa Tierno.