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O consumo fora de casa fica apenas
a 75% dos níveis registados no período pré-pandemia.
A pandemia motivou muitos
consumidores a recorrerem mais frequentemente a serviços de entrega de
refeições e ao comércio eletrónico. Esta é uma tendência de crescimento que
continua a registar-se em todos os mercados, de acordo com o estudo global “Worldpanel
Division” da Kantar.
Em nota de imprensa, a consultora
revela que apesar dos gastos fora de casa em três mercados-chave (Reino Unido,
França e Espanha) no segundo trimestre de 2021 terem sido mais do dobro face ao
mesmo período em 2020, este trata-se de um valor que fica apenas a 75% dos
níveis registados em 2019, período anterior à pandemia. De forma contrastante, os
serviços de entrega de refeições e o comércio online cresceram 150% e 24%,
respetivamente, a nível mundial.
Efetivamente, contrastando com
2019, o valor das ocasiões de consumo take-away, on-the-go e de entrega
de refeições aumentou acentuadamente, revelando os novos hábitos dos consumidores.
“Representando a maioria das vendas no auge da pandemia”, a entrega de
refeições e o take away atraíram mais compradores em todos os mercados,
com o maior aumento a registar-se em Portugal – país onde houve um crescimento
de 16 pontos percentuais na penetração, em comparação com 2020.
Já os gastos com comércio
eletrónico também cresceram com a pandemia em quase todos os mercados, na ordem
dos 24%, no ano a terminar em junho de 2021. No entanto, a plataforma manteve, em
grande parte, os ganhos que obteve na grande transição online de 2020. Em 2019,
o comércio eletrónico tinha uma quota de 9,2% do total das compras de
supermercado, mas em 2020 aumentou para um pico de 14,5%, valor que caiu
ligeiramente para 14,2% em 2021.
O crescimento mais forte neste
indicador aconteceu na China (+28%), “apesar das altas taxas de vacinação e
levantamento de restrições”, explica a consultora. Já a Europa tem uma taxa de
crescimento muito mais lenta, com as vendas online a crescerem cerca de 13% no
Reino Unido e apenas 3% na Espanha, “impulsionadas por compradores mais velhos,
que voltaram às lojas”.
O estudo da Kantar mostra ainda
que os produtos de grande consumo começam agora a entrar numa fase de
ajustamento, registando níveis próximos dos habituais, com as previsões a apontarem
para que as vendas cresçam 2,2% em 2021. Isto apesar de ser ter assistido, em
2020, a um crescimento recorde de 7,5%. Uma alteração que, na ótica da Kantar, “parece
ser resultado do aumento dos gastos fora de casa, já que muitos países
abrandaram as restrições”.
Por sua vez, os gastos com saúde
e beleza recuperaram, passando de apenas contribuir 3% para todo o crescimento
dos produtos de grande consumo em 2020, para 36% em 2021. Já os produtos de
limpeza caseira caíram significativamente, contribuindo com -7% para o
crescimento dos produtos de grande consumo.
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