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O
estudo avaliou o ciclo de vida destes
objetos e conjugou-o com o volume máximo de cada saco.
Um
estudo da DECO Proteste em Portugal submeteu 96 amostras de sacos à
prova da capacidade e do número de utilizações para
compensar o impacto ambiental que é necessário para serem
produzidos. O estudo avaliou o ciclo de vida destes
objetos e conjugou-o com o volume máximo de cada saco.
Quanto
maior for o impacto que o saco tiver sobre o meio ambiente mais vezes
tem que ser reutilizado para compensar “o estrago”.
O
estudo da DECO, que pode consultar através deste
link avaliou os materiais usados na confeção dos sacos; a
incorporação de materiais reciclados; o uso de tinta e corantes
(para pintar logótipos, por exemplo, ou outros motivos que tornem o
saco apelativo ou divulguem uma marca); a forma como os componentes
foram ligados (se foram colados ou cosidos, por exemplo); se são
biodegradáveis ou compostáveis; as certificações (rótulo
ecológico, por exemplo); o país de origem do produtor; o peso e o
volume do saco, entre outros tópicos.
As
conclusões revelam que um Trolley de compras tem que ser utilizado
742 vezes para compensar os recursos naturais de transporte,
produção, distribuição e utilização pelo consumidor.
Um
saco de algodão biológico teria que ser reutilizado 149 vezes para
compensar o impacto ambiental do seu fabrico. Já um saco de algodão regular
tem que ser usado 101 vezes. Este melhor desempenho do algodão
regular quando comparado com os materiais biológicos deve-se à área que é
precisa para produzir a mesma quantidade de
algodão biológico (mais 30% de área).
Um
saco de juta tem que ser usado de 37 a 66 vezes, o teste da DECO recorreu
a dois
exemplares diferentes, um compósito e outro não daí
os resultados distintos.
Um
saco de papel teria que ser reutilizado de sete a nove vezes. O
estudo explica que o papel
envolve menos impactos ambientais do que o plástico em algumas
categorias estudadas. Mas tem entre sete e oito vezes mais impacto no
que toca à utilização do solo.
A
DECO refere que os sacos reutilizáveis podem causar estragos ao
ambiente se não forem verdadeiramente reutilizados. Perante esta
evidência é recomendado que o consumidor escolha o saco que mais se
adeque ao seu perfil e que não lhe dê um só uso e que evite os
sacos de algodão e juta.
O
estudo oferece ainda algumas alternativas reutilizáveis que podem
ser usadas no quotidiano que não têm um impacto tão grande no
ambiente. Por exemplo: um saco de ráfia só tem que ser usado no
mínimo três a quatro vezes para compensar a sua pegada e um saco de
poliéster duas a três vezes.
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