Será que “Quem procura acha”?

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A opinião de João Sousa
Será que “Quem procura acha”?
5 de Novembro de 2024
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João Sousa
Gestor em E-Business, Tecnologia & Marketing Digital
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Desde a sua criação (1), a Internet tem sido um incubador de novos negócios, organizações e inovações (2). De facto, estávamos longe de antever que, com o seu desenvolvimento, fossem criados colossos como a Amazon, a Alphabet Inc. ou a META (3), que estão atualmente presentes no nosso quotidiano.

Se olharmos para o histórico de reasons why de utilização da Internet, é consistente que a “pesquisa” de forma geral, esteja tipicamente no top de atividades dos indivíduos utilizadores. Em resposta às novas necessidades e desafios da altura, Larry Page e Sergey Brin ( “google guys”) (4), com o objetivo de "organizar a informação mundial e torná-la universalmente acessível e útil", criaram o mais potente motor de pesquisa denominado Google, aquele que mais sucesso teve e tem, e que foi capaz de revolucionar a forma como a informação era apresentada e tratada.

 

Fast Forward aos dias de hoje, num contexto onde a inteligência artificial prospera como tecnologia transformacional e com capacidade de gerar oportunidades, vantagens competitivas e a criação de valor acrescentado, o destaque vai para a empresa Open AI, referência atual neste ecossistema, que através do seu produto mais mediático Chat GPT, lançou o seu mais recente serviço, um web search engine, com o objetivo de desafiar a nossa capacidade e forma de pesquisar, com um claim simples, “search the web in a much better way than before” (5).

 

A infusão de IA está também a ser realizada nos atuais players de mercado como a Google, representando por si só um novo paradigma, onde os indivíduos recebem informação estruturada através de interface com inteligência artificial, quando o ativam (quem sabe num futuro próximo de forma autónoma). Destaco para analise três variáveis relevantes para o ecossistema de Marketing e Comunicação e Negócios:

 

Escala – a Internet em Portugal é atualmente usada diariamente por uma percentagem elevada da população portuguesa (84,4% dos cidadãos com mais de 15 anos e residentes no território continental segundo o Bareme Internet da Marktest) (6). É também um ecossistema natural de sistemas em cloud, para dados e claro, com escala que proporciona todas as condições para ser um berço natural de sistemas de inteligência artificial. Por curiosidade em outubro de 2024, nos EUA, o tráfego do ChatGPT.com (15º) já ultrapassou o BING.com (18º) (7), sendo o primeiro da lista o GOOGLE.com, representativo para efeitos de grandeza a importância do tópico.

 

Necessidade & Oportunidade – Sendo a pesquisa uma das finalidades para consumo de Internet, a sua pertinência e relevância garante uma oportunidade às marcas para assegurar o seu destaque, via orgânico e pago (paid promotions). Muitas investem estrategicamente na sua própria marca para posicionamento e destaque, como tentativa de “trancar” concorrência ou incrementar presença, assegurando que mesmo sem uma adequada otimização de motores de busca (SEO), aparecem de forma destacada ao utilizador. A questão aqui será a de como estes novos sistemas baseados em inteligência artificial, fazem o fulfilment desta necessidade, não havendo atualmente grande conhecimento em como garantir presença orgânica ou paga (segundo o Chat GPT, “no plans” para incorporar advertising), aportando assim às marcas e negócios, um risco e incerteza adicional. Contudo, esta situação pode também trazer oportunidades de desenvolvimento, para quem consiga desvendar esta “Pandora Box”. Como a Internet, a Inteligência Artificial pode ser um novo catalisador de diferenciação, valor acrescentado e de crescimento orgânico de muitos negócios.

 

Forma – Para o Marketing e Comunicação, a forma de olharmos para o canal digital, vai certamente alterar-se. Saber trabalhar com este novo sistema é um desafio, como também um novo mundo de possibilidades, alimentando com a nova fórmula de inteligência artificial este ecossistema de agentes, chatbots e outros mecanismos, com grande capacidade de interoperabilidade, que pretendem garantir proximidade e continuidade de uma “conversa organizacional” (via e-commerce ou uma aplicação móvel), tornando-a cada vez mais personalizada e focada nas necessidades do cliente (customer centric), adaptando-o e dando mais forma e força a áreas chave como as de Sales & Customer Care/ Experience(8).

 

Estas mudanças, que hoje já são percetíveis na nossa sociedade, dão uma nova forma e sentido à aceleração da transformação digital, num mundo de informação, onde procurar encontrar ou ser encontrado, pode fazer toda a diferença. Seguindo o conselho de Jezz Bezos, “What we need to do is always lean into the future”.

 

 

Referências:

1-       https://www.scienceandmediamuseum.org.uk/objects-and-stories/short-history-internet

2-       https://hbr.org/2001/03/strategy-and-the-internet

3-       https://www.investopedia.com/articles/personal-finance/030415/worlds-top-10-internet-companies.asp

4-       https://en.wikipedia.org/wiki/Google

5-       https://openai.com/index/introducing-chatgpt-search/

6-       Marktest - Bareme Internet

7-       https://www.similarweb.com/top-websites/united-states/

8-       https://www.mckinsey.com/capabilities/mckinsey-digital/our-insights/the-economic-potential-of-generative-ai-the-next-productivity-frontier#industry-impacts

 

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